O trabalho irregular e não declarado é um fenômeno generalizado em toda a Itália, mas há algumas regiões em evidência. Acima de tudo, Emilia Romagna. No ano passado, os indocumentados descobertos pelo Ministério do Trabalho chegaram e ultrapassaram 157 mil unidades, enquanto os indocumentados descobertos totalizaram 57.186. O subsecretário de Trabalho e Políticas Sociais, Luca Bellotti, ao responder a uma pergunta traça um quadro detalhado, região por região. No ano passado foram mais de 148 mil inspeções e a Emilia Romagna com números recordes nas fiscalizações: é a primeira em número de trabalhadores não declarados – uns bons 7.849 identificados – e a segunda em número de trabalhadores irregulares (16.586).
No Sul é a Campânia que se destaca: nesta classificação nada meritória ocupa o segundo lugar em número de trabalhadores não declarados (7.177). Em terceiro lugar está a Toscana, onde as inspeções identificaram 5.315 trabalhadores não declarados e até 15.246 trabalhadores irregulares. A industriosa Lombardia se destaca em termos de imigrantes ilegais: é de longe a região onde o maior número foi descoberto, uns bons 23.103. Mas outras regiões que sempre atraíram trabalho não são brincadeira: depois da Lombardia, Emilia e Toscana, aqui estão o Veneto (11.236) e o Piemonte (10.904).
O sul também desempenha o seu papel, com destaque para a Apúlia (mais de 11 trabalhadores irregulares e 4.843 trabalhadores ilegais), seguida da Sardenha e da Calábria. O mais virtuoso (por assim dizer) é o Valle d'Aosta, mas neste caso os pequenos números também devem estar relacionados ao pequeno tamanho da região: as 362 inspeções realizadas apontaram 506 empregos irregulares e 136 trabalhadores ilegais.