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Atalanta assusta Juve, mas CR7 salva, Lazio ko

Só com dois pênaltis convertidos por Cristiano Ronaldo a Juve consegue remediar frente de igualdade contra a efervescente Atalanta, que agora está a um passo da Lazio, derrotada em casa pelo Sassuolo – Roma derrotou o Brescia com retorno ao gol de Zanioni – fácil – Nápoles- Milão esta noite

Atalanta assusta Juve, mas CR7 salva, Lazio ko

Ronaldo afasta os fantasmas e dá à Juve uma peça do Scudetto. Aliás, o bis do pênalti português permite aos bianconeri manter a distância segura a Atalanta, única ameaça real possível: a Lazio, também derrotada pelo Sassuolo, faria melhor em cuidar de quem está atrás, incluindo os jogadores de Bérgamo.

No entanto, as boas notícias para Sarri terminam aqui. Sua Juve foi derrubada por longos trechos da partida por Gasperini, cujos arrependimentos, sem contar um regulamento que pune os toques de braço com muita severidade (mas vale para todos), são mais do que justificados. Se houve equipa que merecia sair de Turim com um sorriso, foi a sua, que mais uma vez se revelou ao mais alto nível: o PSG de Icardi fará bem em tomar notas, porque os jogadores do Bérgamo não irão à final da Liga dos Campeões oito para fazer aparições.

A Juve, por outro lado, tem que se perguntar o porquê de tantas dificuldades, apesar de um elenco inigualável (na Itália claro) e de uma maior mania de jogar grandes jogos. A verdade é aquilo A mão de Sarri não é vista, aliás acaba sendo até negativo em noites como a de ontem, onde o confronto com um adversário que joga de cor se torna até humilhante. “Enfrentamos uma das equipes mais bem formadas da Europa, muito organizada e superagressiva – defendeu-se o técnico da Juventus. – Foi um jogo muito difícil, na primeira parte eles estavam obviamente mais energizados e frescos do que nós, mas na segunda merecíamos o empate. Quanto pesa este ponto em termos de Scudetto? Pesa um ponto, não posso ficar muito tranquilo...".

 “Fomos bem contra os primeiros da classificação, foi um teste importante também para a Liga dos Campeões – respondeu Gasperini. – Estou muito feliz com o desempenho, decepcionado com o resultado: havia todas as condições para vencer a um minuto do fim. As penalidades? Não é o regulamento que está errado, mas a interpretação aqui dada. Noutras ligas não é assim: o que fazemos, cortamos os braços aos jogadores?”.

Na final de 2 a 2, evidentemente, pesam os dois pênaltis marcados para a Juve para toques com o braço de De Roon e Muriel: por regulamento ambos estão lá, especialmente em uma temporada como esta onde o medidor de arbitragem quase sempre foi no sentido de punir, mesmo que haja as exceções que geram polêmica (ver Roma -Parma quarta-feira passada…). 

Os bianconeri assim se salvaram de uma derrota que teria feito muito barulho, até porque teria sido o segundo em uma semana depois daquele com o Milan. A excelente Atalanta de Gasperini havia desbloqueado o jogo com Zapata (16'), apenas para se juntar a Ronaldo aos 55 minutos. Mas os nerazzurri, em vez de sentirem o aperto, conseguiram retomar a liderança com Malinovskyi, autor de um esplêndido tiro à distância (80'): mas aí, quando a façanha parecia cumprida, o braço de Muriel (decididamente mais claro que o de De Roon) mandou CR7 de volta à marca, para o 2-2 final (90').

O ponto é mais uma peça rumo ao Scudetto, mais tarde a derrota da Lazio (a terceira consecutiva) em casa com o Sassuolo. A equipe de Inzaghi realmente não parece ter mais, tanto que o objetivo, neste momento, é garantir a qualificação para a próxima Liga dos Campeões o mais rápido possívelindependentemente da ordem de classificação.

 A eliminatória de ontem certificou uma crise que parece difícil de resolver, até porque o calendário e a enfermaria não vão dar trégua até ao final do campeonato. “Nosso objetivo agora é somar os pontos que precisamos para chegar aritmeticamente à Liga dos Campeões, que será o nosso Scudetto – confirmou Inzaghi. – Antes do lockdown eu dizia que não era uma aposta pensar no título, mas agora temos que encarar a realidade: os meninos deram tudo hoje também, mas não chega. Jogam sempre no habitual 9-10, falta-nos lucidez…". 

E pensar que as coisas correram bem, com a Lazio pela primeira vez dando um suspiro de alívio pela decisão do árbitro Di Bello de anular o gol de Raspadori por impedimento (9', ainda que as imagens, a bem da verdade, deixem algumas dúvidas sobre um toque de Parolo no início da ação), depois para comemorar o gol de Luis Alberto, feliz por ganhar um rebote e vencer Consigli quase sem significando para (33'). Parecia o prelúdio de uma volta às vitórias, mas o Sassuolo não perdeu a compostura e deu a volta por cima no segundo tempo.

O jovem Raspadori, que se estreou como titular na Serie A, marcou aos 52 minutos, enquanto Caputo assinou o golo da vitória em pleno intervalo, graças a um defesa embalsamada da Lazio (92 '). 

Sábado de sorrisos em vez de Roma e não só pelo nocaute dos primos: para completar o trabalho, de fato, ficou a vitória sobre o Brescia, um belo 3 a 0 que não se via há algum tempo, e até permitindo respirar alguns jogadores bastante regulares. Sobretudo Dzeko, deixou-se no banco até ao minuto 75 (e depois azar ao acertar na trave e no poste) graças a Kalinic, autor de um golo que lhe deu alguma moral e a Fonseca mais uma solução para a derradeira Temporada. Antes do golo do croata (62') foi Fazio quem abriu o jogo (48'), ainda que a melhor notícia tenha surgido aos 74 minutos, quando Zaniolo, que acabara de substituir Pellegrini, fez o 3-0. lesão grave em janeiro passado.

 “Eu disse aos meninos que a vitória contra o Parma teria sido inútil sem vencer aqui – palavras de Fonseca. – Eles entenderam que era importante vencer depois da última partida. Mostrámos ambição, qualidade de jogo, merecendo os 3 pontos".

 Hoje em vez Destaque para Napoli-Milão (21.45h32), a outra grande partida da XNUMXª jornada. É claro que, em comparação com as partidas de ontem, as apostas são decididamente menores, mas o desafio de San Paolo ainda é um ranking do nosso campeonato, além do que podem ser as implicações da classificação. E então este é o jogo de Gattuso, um ex-rossoneri que nunca foi muito apreciado (principalmente pelos dirigentes) e agora, diante dos resultados obtidos, definitivamente arrependido. 

Mesmo para Pioli, porém, é uma partida importante: conseguir um resultado em Nápoles, após vencer Lazio e Juventus, aumentaria muito seu prestígio, embora seu destino no Milan pareça agora traçado. “Não sei se o clube já decidiu mas não me interessa, a minha única preocupação é fazer bem e melhorar a classificação – reiterou o treinador. – Um jogo muito difícil nos espera, precisaremos de uma grande atuação, temos que jogar respeitando o adversário com a certeza de nossas possibilidades e dando o nosso melhor. Gattuso? Difícil fazer comparações, mas ele tinha começado a temporada no Milan, eu não...".

 E de facto o seu trabalho é avaliado bem líquido das classificações, precisamente em virtude de uma entrada na corrida que, graças ao mercado de Janeiro (Ibrahimovic, mas também Kjaer e às vendas de Suso e Piatek), certamente revitalizou uma equipa em enorme dificuldade. A ideia é tentar ganhar todas daqui até ao fim, para sair de cabeça e voltar ao mercado com excelentes credenciais.

 No entanto, Gattuso também vê da mesma forma, e esta noite alinhará em 4-3-3 com Meret na baliza, Di Lorenzo, Manolas, Koulibaly e Mario Rui na defesa, Fabian Ruiz, Demme e Zielinski no meio-campo, Callejon , Mertens e Insignia no ataque. Pioli 4-2-3-1, que responderá com Donnarumma entre os postes, Conti, Kjaer, Romagnoli e Hernandez na defesa, Kessié e Bennacer no meio-campo, Saelemaekers, Rebic e Calhanoglu atrás do único atacante Ibrahimovic.  

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