A operação Deval no Valle d'Aosta foi desbloqueada graças à decisão da Autoridade de Concorrência e Mercado segundo a qual "a modificação proposta pela Região é adequada para eliminar as distorções".
O sinal verde surgiu depois de o Conselho Regional ter apresentado um projeto de lei que altera o mecanismo de funcionamento do desconto de 30% de energia na fatura da eletricidade: a redução deixará de ser aplicada a cada pagamento, mas haverá reembolso no final do ano. Além disso, a gestão do procedimento será confiada às empresas de distribuição individuais, mas a um terceiro. Graças a esta disposição, a Autoridade autorizou a Compagna valdostana delle acque (Cva) a adquirir 51% da Deval e Vallenergie atualmente de propriedade da Enel.
O Antitruste havia contestado os métodos de desconto que são concedidos aos usuários pelas empresas fornecedoras de energia elétrica que são posteriormente reembolsados pela Região, com base em um acordo específico (assinado apenas pela Cva e Vallenergie). Segundo o Garante, para os operadores nacionais as modalidades de obtenção do desconto implicam, de facto, um conjunto de custos de gestão excessivamente elevados face ao peso relativo dos clientes do Valle d'Aosta.