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Juve redescobre o sorriso e CR7 chega a Pelé, entre Lazio e Toro adiamento com venenos

Pirlo acerta as mudanças e com Morata, Chiesa e CR7 encontra gols e vitória: agora é terceiro e Cristiano Ronaldo se junta a Pelé no ranking de todos os tempos do mercado de transferências – Adiamento para Covid de Lazio-Turim, mas a polêmica aumenta

Juve redescobre o sorriso e CR7 chega a Pelé, entre Lazio e Toro adiamento com venenos

La Juve levantar o desafio. O 3 a 0 no Spezia valendo um terceiro lugar momentâneo na classificação, esperando que os outros façam sua jogada entre esta noite e amanhã. Missão cumprida, portanto, ainda que com muito mais preocupações do que era legítimo esperar na véspera. Basta dizer que os bianconeri só aceitaram depois de uma boa hora, quando a web desenhada por Italiano realmente parecia capaz de colocá-los em dificuldades. Mas ai de pensar que Spezia era apenas defesa: os ligurianos criaram muito mais que um problema, tanto que, principalmente no primeiro tempo, pareciam tudo menos as vítimas do sacrifício pintadas na véspera.

Desta vez, porém, Pirlo, apesar da habitual emergência de acidentes, conseguiu tirar o coelho da cartola com as mudanças, transformando uma noite complicada em festiva. O minuto 61 foi decisivo: Frabotta sai e McKennie entra Bernardeschi e Morata. Os frutos apareceram apenas 60” depois, quando Federico fugiu na linha do impedimento e colocou uma bola de ouro no caminho, na qual Alvaro atirou como um verdadeiro atacante. A vantagem desbloqueou a Juve, que até então havia sido sinalizada por um poste de Ronaldo no final do primeiro tempo e pouco mais. A partir daí, porém, com o Spezia obrigado a desequilibrar-se para empatar, os espaços multiplicaram-se, com os velocistas da Juventus a usufruírem das vantagens. Um deles era Igreja, que marcou um momento antes de deixar o campo para Ramsey: o primeiro remate foi bloqueado por Provedel, o segundo inevitavelmente acabou nas redes, para o 2-0 da Juve que acabou com todas as discussões (71').

E então, como sempre quando a Juve joga, há um jogo dentro do jogo, ou aquele que Ronaldo jogar contra o goleiro adversário. Ontem, o português comemorou sua 600ª participação no campeonato, mas acima de tudo perseguiu seu 767º gol, assim como o lendário Pelé. O poste na primeira parte parecia ter estragado a noite, tal como Provedel, que lhe tinha negado o golo na cobrança de um livre, mas depois, a um triz dos 90 minutos, surgiu o contra-ataque "certo": assistência de Bentancur e cruzado de pé esquerdo bateram o goleiro do La Spezia, fecharam o placar e marcaram mais um grande recorde. Na final também a glória foi para Szczesny, atento mas essencialmente inactivo até então, que defendeu uma grande penalidade atribuída a Galabinov por falta de Demiral sobre Gyasi.

"O cansaço depois de tantos jogos com os mesmos homens faz-se sentir, por isso não fomos brilhantes, tentámos gerir um pouco o jogo - comentou Pirlo – Aí no segundo tempo, com as substituições, com jogadores um pouco mais frescos, conseguimos dar um empurrãozinho a mais. Morata é fundamental para nós”.

Sem gols em Roma entre Lácio e Turim, aliás sem jogo e isso, como antecipámos na véspera, não foi certamente uma surpresa, como foi, infelizmente, mais uma má impressão do nosso futebol, incapaz, pela enésima vez, de gerir uma situação complicada sem se perder no habitual , triste, pequeno teatro. Que a partida não seria disputada estava claro há dias, à luz de uma disposição da ASL de Turim que não dava margem para qualquer interpretação. Houve tempo para encontrar uma solução, mas a Lega Calcio preferiu manter um regulamento obviamente desatualizado, tanto pela lógica (como o Bull poderia ter chegado a Roma se teve que ficar em confinamento solitário até a meia-noite de ontem?) quanto pelos tribunais.

O precedente Juventus-Napoli, de fato, torna o drama de ontem (Lazio e árbitros em campo esperando por nada) absolutamente grotesco, tanto que o Juiz Desportivo, ao contrário do que foi feito em outubro, poderia optar por nem aprove o 3 a 0 na mesa, apenas para abreviar os tempos da inevitável repetição em campo. “A escolha da Liga fala por si”, trovejou Cairo à tarde, quando o Conselho decidiu por unanimidade pelo não adiamento. “Eu poderia dizer muitas coisas, mas não vou, estamos apenas respeitando o regulamento”, respondeu Tare à noite. O fato é que a partida não foi disputada e que o 3 a 0 na tabela, talvez, nem seja dado em primeira instância. Então, por favor, diga, por que não evitar tal figura desde o início, a enésima nesta temporada, na frente de todo o mundo?

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