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China responde a Trump: tarifas sobre 75 bilhões de produtos americanos

As novas tarifas entrarão em vigor em duas parcelas, a primeira em 1º de setembro – Bolsas ficam negativas, Wall Street abre em baixa

China responde a Trump: tarifas sobre 75 bilhões de produtos americanos

Ele liga novamente a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Pequim havia anunciado que seria forçada a reagir à decisão do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas de 1% sobre 10 bilhões de dólares de importações chinesas a partir de 300º de setembro. Assim foi. A China adotará novas tarifas sobre 75 bilhões de dólares de importações dos EUA.

No total, de acordo com o que foi anunciado pelo Conselho de Estado que trata dos direitos aduaneiros as novas tarifas incidirão sobre 5.078 produtos, incluindo carros fabricados nos EUA, e passará de 5 para 10 por cento.

Quanto ao calendário, a China seguirá o que já foi estabelecido pela Casa Branca. Duas parcelas diferentes, o primeiro em vigor a partir de 1 de setembro e o segundo a partir de 15 de dezembro.  

A decisão de Pequim foi imediata repercussão nas bolsas de valores que após os aumentos da manhã tornam-se negativos. A Piazza Affari caiu, perdendo 0,8% vestindo a camisa preta. Frankfurt (-0,5%) e Paris (-0,4%) também foram negativas. Em paridade Madrid. 

Abre em vermelho wall Street o que desvia a atenção do próximo discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. O Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq começaram a negociar com quedas entre 0,4 e 0,5 por cento.

"Os investidores devem se concentrar em Jackson Hole, não na China”, comentou Peter Navarro, o assessor 'hawkish' da Casa Branca na área comercial. Falando à Fox Business, Navarro explicou que as negociações no eixo Washington-Pequim continuarão depois que a China anunciou retaliação contra os EUA. 

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