É campeonato de novo. Aliás, a 17. Uma forma bastante intensa de terminar o ano civil, aliás sem margem para erros: se o primeiro troféu da temporada já é disputado no domingo, esta noite há pontos de campeonato muito pesados em jogo. Cenário que deixou Sarri bastante nervoso, bastante irritado por ter que comprimir duas partidas tão delicadas em poucos dias, ao contrário de uma Lazio que vai adiar a partida contra o Verona até 18.55 de fevereiro.
“Há um erro a montante, podiam ter jogado no Cagliari no domingo e não na segunda-feira – explicou na conferência de imprensa. – Seja como for, este é o calendário e tudo bem, é inútil pensar nestas coisas”. Enquanto aguardamos respostas da frente biancoceleste (esperadas, neste momento, às vésperas da Supercopa), porém, cabe encerrar a questão e pensar na Sampdoria, adversário sarnento assim como seu técnico Ranieri, também ex-jogador na partida.
“Eles estão se recuperando de um mau momento e recuperando a confiança, e também estão entusiasmados com o clássico que venceram – continuou Sarri. – As equipas do Claudio são sempre difíceis de enfrentar, vamos precisar de uma exibição de alto nível se quisermos somar pontos”. Em suma, na linha do que vimos com a Udinese, é por isso que o tema, ainda mais depois do afresco anterior, é sempre o mesmo: tridente sim ou tridente não? “Não sei, tenho que avaliar primeiro as condições dos meus pneus – encobriu o técnico. – Para usar esse sistema é preciso muita energia, é muito difícil fazer 90'. É algo muito caro, tem que defender alto senão corremos o risco de ter problemas...".
A sensação é de que "Dygualdo" vai ficar afastado, pelo menos desde o início, até porque há uma final para disputar no domingo e é melhor ter à disposição alguns cartuchos novos. O mais provável é que Sarri volte ao 4-3-1-2 com Buffon na baliza (Szczesny ainda tem problemas e Gigi poderá assim festejar o encontro com Maldini numa altitude de 647 jogos na Serie A, um absoluto recorde do nosso futebol), Cuadrado, Bonucci, De Ligt e Alex Sandro na defesa, Rabiot, Pjanic e Matuidi no meio-campo, Bernardeschi atrás da dupla ofensiva formada por Dybala e Ronaldo.
“Eles são muito fortes tanto com tridente quanto sem – respondeu Ranieri. – Sarri tem tantos campeões que isso torna as coisas muito difíceis para nós, mas certamente não desistimos antes de jogar…”. O treinador da Sampdoria, depois de vencer o delicado dérbi com o Génova, tem a possibilidade de desafiar a Senhora sem excessivas ansiedades pelo resultado, sonhando assim com um golpe que o tire, talvez em definitivo, do lugar quente da classificação. A missão é difícil, mas Ranieri tentará com um 4-4-2 que terá Audero na baliza, Murillo, Colley, Ferrari e Murru nas costas, Depaoli, Thorsby, Jankto e Linetty no meio-campo, Gabbiadini e Quagliarella no ataque.