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Juve e CR7 também marcam no clássico e voltam a ultrapassar Messi

Toro sai na frente, mas aí sai Cristiano Ronaldo e dá igual à Juve e volta a ultrapassar Messi com 601 gols - Pela granada, o sonho da Liga dos Campeões vai embora - Esta noite Udinese-Inter.

Juve e CR7 também marcam no clássico e voltam a ultrapassar Messi

Ronaldo pára Turim. O derby della Mole termina com um empate que, paradoxalmente, é melhor para os bianconeri do que para a granada. Questões de classificação, visto que a Juventus já é campeã da Itália há algum tempo, enquanto a Toro persegue uma zona prestigiosa e frágil da Europa: dada a superlotação de times em apenas alguns pontos, na verdade, é fácil ir do Liga dos Campeões para… nada. E então as granadas realmente provaram a alegria conquistar o Estádio pela primeira vez e teriam conseguido, não fosse o fato de que do outro lado estava um certo CR7, aquele que, como todos sabem, não sabe o significado da palavra 'render-se'. Só ele conseguiu apanhar o Toro com uma das (muitas) especialidades da casa, aquele cabeceamento que parece saber fazer muito melhor do que ninguém: ver o golo de ontem é acreditar, com os portugueses a desfazer-se lá no céu e os outros assistindo.

Diante de tanta graça, os granadas tiveram que abandonar o sonho de vencer o dérbi, ainda por cima fora de casa (não acontecia desde 1995) e, talvez, até as ambições da Liga dos Campeões: ainda possível, pelo amor de Deus, mas extremamente ligada aos resultados de seus rivais. Em caso de sucesso, porém, tudo teria sido diferente e o Touro, a certa altura, realmente acreditou que conseguiria, até porque, pela primeira vez, parecia ter os deuses do futebol do seu lado. O primeiro golo de Lukic, por exemplo, surgiu graças a um sensacional erro defensivo de Pjanic, que mandou o sérvio à baliza para a vantagem de 1-0 (18'). A partir daí Allegri tentou reagir, elevando o centro de gravidade e esmagando Mazzarri mas sem a fome necessária para afundar o golpe. Mas aí, justamente quando a partida caminhava para uma vitória que perturbaria todos os equilíbrios da corrida da Liga dos Campeões, Ronaldo marcou um golaço (84') e o 1-1 final, muito mais apreciado pela Juve do que pela Toro.

“Acho que teria sido uma derrota imerecida porque a equipa fez um bom jogo, faltou-nos um pouco de precisão nos últimos 20 metros mas na segunda parte o Torino praticamente não rematou – analisa Allegri. – Demos o gol a ele, agora vamos a Roma enfrentar outro time na disputa pela Liga dos Campeões e esperamos recuperar alguém”. “A única vez que fomos menos cuidadosos um fenômeno como Ronaldo nos puniu – respondeu Mazzarri. – Concedemos muito pouco a uma grande equipe. Quarto lugar? elogiei os meninos. São três jogos e você tem que jogar como hoje e com o Milan, com times de nível inferior, temos que vencer”. Cálculos da Liga dos Campeões que obviamente também interessam ao Inter, cuja vantagem na classificação ainda não é suficiente para reclamar a vitória. Uma vitória hoje na Udinese (às 20.30hXNUMX) ajudaria muito, até porque o calendário até o final não será nada proibitivo. A reprovação na Dacia Arena, por outro lado, pode ter efeitos bastante complicados, pondo em causa não só o terceiro lugar, mas até a própria qualificação. Resumindo, o Inter precisa vencer para encerrar a discussão, mas a Udinese estará igualmente ávida por pontos no caminho, emaranhada como está em uma luta pela salvação ainda a ser decidida.

“Temos que abordar esta partida da maneira certa – advertência de Spalletti. – Jogar em casa por um time que luta pela salvação, faltando quatro jogos, é como enfrentar uma partida direta, pelo nível de dificuldade. Temos um jogo difícil, mas precisamente pela importância do golo torna-se essencial vencer”. De fato, um sucesso aproximaria muito mais o objetivo, possibilitando o início de um planejamento futuro, mesmo que não seja nada óbvio que isso diga respeito ao próprio Spalletti. Sua permanência está em forte discussão, assim como a de Icardi, que voltou aos holofotes mais pela esposa Wanda (desta vez foram fotos ousadas publicadas nas redes sociais) do que por motivos de campo. “Meu futuro se chama Udinese-Inter, depois Chievo e assim por diante até a última rodada – encobriu o treinador. – Icardi? Não estou interessado nas fotos dele, o que importa é que no Appiano ele está vestido de Inter, não o resto...".

A sensação é que Spalletti decidiu adiar qualquer questão até que o objetivo seja alcançado e que só pensa no jogo de hoje, sem distrações. O treinador está ciente de que estes 3 pontos lhe podem permitir chegar ao ambicionado objetivo da temporada e vai tentar obtê-los apostando no habitual 4-2-3-1, ainda que sem Icardi: o antigo capitão vai sentar-se no banco, possivelmente pronto para assumir a corrida em andamento. Desde o início veremos Handanovic na baliza, D'Ambrosio, De Vrij, Skriniar e Asamoah na defesa, Gagliardini e Brozovic no meio-campo, Politano, Nainggolan e Perisic atrás do único atacante Lautaro Martinez. Ausências importantes já para Tudor, que terá que abrir mão do castigado Samir e dos lesionados Trost-Ekong e Fofana. No entanto, o molde táctico não vai mudar, pelo que 3-5-2 com Musso entre os postes, Larsen, De Maio e Nuytinck na defesa, D'Alessandro, Mandragora, Sandro, De Paul e Zeegelaar no meio-campo, Pussetto e Okaka no ataque. 

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