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Juve, quem paga pelo desastre da Liga dos Campeões? Eis os efeitos nas contas e no mercado de transferências: com estas novidades

A eliminação da Liga dos Campeões terá um custo pesado para a Juve, tanto no orçamento quanto no mercado de transferências. Veja o que pode acontecer com De Ligt, Dybala e também com Pogba

Juve, quem paga pelo desastre da Liga dos Campeões? Eis os efeitos nas contas e no mercado de transferências: com estas novidades

Desastre da Juve: quais serão as consequências? A questão paira no mundo da Juventus como um espectro, por que a má eliminação com o Villarreal revelou algum descontentamento que estava adormecido com os últimos resultados, mas que não desapareceu completamente. Clube, treinador, jogadores, ninguém se salva da tempestade e só um final de época entre o campeonato e a Taça de Itália poderá reanimar o ambiente, muito preocupado com as implicações deste tolo.

Perdeu 15 milhões e orçamento no vermelho

A primeira consequência da saída prematura da Liga dos Campeões, pela terceira rodada consecutiva das oitavas de final, é o prejuízo econômico. A aprovação do turno teria trazido 15 milhões de euros em dinheiro entre prémios UEFA (10,6), market pool e futuras receitas de bilheteira (com o Villarreal, que fique claro, foram arrecadados 2,4), contudo a Senhora terá de lidar com todas as implicações negativas da questão, a começar pelo equilíbrio. A campanha europeia não teria sido suficiente para fechar os lucros, mas teria pelo menos ajudado a reduzir as perdas, que ao invés deve se acomodar, pelo segundo ano consecutivo, cerca de -200 milioni. Muitos, muitos, também pela despedida de Ronaldo, que nos planos do clube tinha de garantir um belo corte no passivo e que ao invés, face a muitas questões (principalmente relacionadas com a pandemia) apenas serviu para não piorar a situação. O aumento de capital de 400 milhões garante uma certa estabilidade, mas os proprietários querem restabelecer a política de custo-receita, o que sugere um mercado cheio de vendas.

De Ligt pode sair

O principal suspeito para deixar o Torino é o zagueiro holandês, considerado um dos melhores do mundo e por isso muito caro. O salário anual de 8 milhões fixos mais 4 em bônus é muito alto também seu valor de mercado (70 milhões segundo o Transfermarkt, 120 na cláusula fixada pela Juve) torna o dispensável por excelência. Claro, desistir significaria perdendo o único jovem zagueiro do elenco (Rugani não quer), mas Cherubini já apostou Bremer (30/35 milhões, o jovem Gatti poderia entrar no negócio) e o saldo, nesse sentido, seria decididamente positivo.

Dybala, adeus à Juve cada vez mais perto

A outra excelente despedida poderia ser Dybala, cuja renovação, neste momento, se torna realmente complicada. O argentino, já em desacordo com Arrivabene, só pode ficar na condição de rever drasticamente os seus pedidos, obviamente em baixa. Traduzido: a oferta de 8 milhões mais 2 bônus apresentada em outubro (e rejeitada por Antun) não é mais válida, o que sugere uma separação e até barulhenta. Eles estão na janela Inter e Atlético de Madrid, mas este já não seria um problema a preto e branco: poupar, sobretudo num jogador que se debate sempre com problemas físicos, seria a primeira coisa a olhar.

Pogba para a Juve, o retorno é complicado

É claro que neste cenário fica difícil pensar em grandes compras, a começar pela grande volta de Pogba. O francês está piscando para a Juve há anos e o verão de 2022, em que seu contrato com o Manchester United expirará, foi marcado por todos como o de um possível retorno à base. No entanto, pode ser muito complicado, porque Paul pede um salário monstruoso, tal qual a comissão de Raiola de sempre: em suma, pular para tal negócio seria uma loucura que Exor não gosta, já queimado pelo caso CR7.

Feliz: com menos dinheiro você precisa de ideias

A bola branca passará assim para a mão do Massimiliano Allegri, chamado para dar uma boa virada em sua aventura-bis no banco da Juve. Antes de tudo, precisamos de um final de temporada à altura, portanto, classificação na Liga dos Campeões e a final (possivelmente vencida) da Copa da Itália, após a qual precisaremos sentar em torno de uma mesa e fazer um balanço da situação. Na frente, com Vlakhovic, Morata (fechar negociação com o Atlético para o resgate), Kean (difícil de vender dados os 40 milhões gastos) e Igreja as diretrizes já estão aí, aliás pode chegar em Turim Zaniolo e assim completar uma ala dos sonhos. Em defesa, além da já mencionada “troca” De Ligt-Bremer, será preciso renovar a lateral (Cherubini visa vender Alex Sandro), Mas isso é no meio-campo que a verdadeira revolução vai começar, permitindo assim a Allegri construir uma Juve decididamente mais técnica e funcional: a boca curta, perto de Continassa, é muito apreciada, mas não se se tornar a única arma da equipa...

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