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Lei de empregos: Parlamento acelera, Pd dividido, mas sem confiança

Todas as emendas da oposição rejeitadas – Entre hoje e amanhã a aprovação da Câmara, depois o texto voltará ao Senado, onde a aprovação final está prevista para 9 de dezembro – O Pd tem 31 deputados.

Lei de empregos: Parlamento acelera, Pd dividido, mas sem confiança

O Parlamento acelera a lei de empregos e a minoria Pd continua a se opor a ela. Os números, porém, não estão em discussão na Câmara, onde a maioria é grande, e o governo não pretende levantar a questão da confiança na medida. 

A votação das emendas ao texto recomeçou esta manhã na Câmara Montecitorio: ontem todas as modificações propostas foram rejeitadas e faltava a votação de uma emenda final, que foi rejeitada. Agora passamos a examinar cerca de sessenta agendas, então a Assembléia votará pelo sinal verde para a reforma. A homologação deve chegar amanhã, mas, segundo o presidente da Comissão do Trabalho, Cesare Damiano (Pd), pode encerrar também nesta noite.

A delegação de trabalho retornará então ao Senado para a aprovação definitiva, que - segundo foi anunciado nos últimos dias pelo primeiro-ministro Matteo Renzi - não deve chegar depois de 9 de dezembro, para garantir que alguns decretos delegados possam ser aprovados já por o final do ano.

“Ao contrário do que previam alguns profetas da desgraça, não só mudamos profundamente a delegação de trabalho com 37 emendas, como também evitamos a confiança na Câmara”, disse Damiano ontem. Até a subsecretária do Trabalho, Teresa Bellanova, confirmou que a maioria do governo "não precisa contar com a Lei do Emprego para se sustentar".

O Partido Democrata, porém, não se apresentará de forma coesa na votação final: "Eu e mais 30 parlamentares não votaremos a favor da lei Jobs", anunciou ontem à noite Pippo Civati, convidado da Piazzapulita na La7. Outro expoente da minoria Pd, Stefano Fassina, comunicou que havia "assinado, junto com outros 17 colegas, a emenda do deputado da Esquerda e Liberdade Giorgio Airaudo". A proposta de modificação, que previa a aplicação do artigo 18 também aos recém-contratados com contratos com proteções crescentes "após um ano da data da contratação", foi rejeitada pela Câmara dos Deputados.

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