Mais de um quarto dos italianos estão em risco de pobreza e em 2010 uma em cada duas famílias vivia com 2 euros por mês, valor que cai para 1.665 euros no Sude e nas ilhas. Isso foi revelado pelo relatório Istat sobre renda e condições de vida.
Em 2011, o risco de pobreza afetava 28,4% dos residentes na Itália, percentual superior à média europeia (24,2%). Face a 2010 - refere o instituto estatístico - aumenta o número de indivíduos que vivem em famílias que declaram não ter condições para uma semana de férias fora de casa durante o ano (de 39,8% para 46,6%), que não conseguiram aquecer adequadamente sua casa (de 11,2% para 17,9%), que não conseguem suportar despesas inesperadas de 800 euros (de 33,3% para 38,5%) ou que, se quisessem, não poderiam pagar uma refeição proteica adequada a cada dois dias (6,7 % para 12,3%).
O rendimento médio das famílias residentes no Sul é igual a 73% do das famílias residentes no Norte, valor inferior ao registado em 2009 (76%). Isto significa que no Sul e nas Ilhas os rendimentos dos agregados familiares são 27% inferiores à média nacional. No Centro, a participação é de 94% (era de 96%), sinalizando um aumento do hiato territorial em detrimento do Centro-Sul.
