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Inter e Milan ko, adeus sonhos de glória

Milaneses de joelhos - Inter acaba com 9 homens, perde em casa frente ao reanimado Turim (1-2) e despede-se definitivamente do sonho da Liga dos Campeões, coroando época decepcionante - Milan também tropeça em Bérgamo e é ridicularizado pela Atalanta (2-1): Mihajlovic leva a equipe para o campo de treinamento, mas para o Milan é mais um fracasso.

Inter e Milan ko, adeus sonhos de glória

Milão de joelhos. Domingo desastroso à sombra da Madonnina, com Inter e Milan derrotados e obrigados a lidar com seus respectivos fracassos. É o caso dos nerazzurri, derrotados pelo Torino e agora fora da luta pela Liga dos Campeões, e o mesmo vale para os rossoneri, que saíram com fraturas no jogo fora de casa em Bérgamo. O Inter fez mais barulho, até porque o gol do terceiro lugar, pelo menos até ontem, ainda parecia possível.

Em vez disso, um verdadeiro desastre aconteceu em San Siro: o 1 a 2 sofrido pelo Turim, salvo reviravoltas sensacionais, atesta o adeus aos sonhos de glória. Partida maluca, cheia de reviravoltas e episódios questionáveis, que farão barulho ao longo da semana. Assumindo a liderança graças a uma penalidade (muito fiscal) de Icardi (17'), os nerazzurri foram recompostos por um touro corajoso e indomável, talvez o melhor da temporada.

Algumas decisões importantes do árbitro Guida pesam na partida: ao pênalti dado ao Inter (o toque com o braço de Moretti parece involuntário), devemos somar a expulsão de Miranda (o segundo cartão amarelo é correto, o primeiro é muito duvidoso) e o O pênalti, com relativa expulsão de Nagatomo, concedido a Belotti, apareceu completamente inventado.

“A partida foi decidida pelos episódios, essas coisas só acontecem contra nós – comentário envenenado de Mancini. – Para falar a verdade, não houve nem pênalti nosso, mas é difícil comentar uma partida como esta, aconteceram coisas injustas. Em todo o caso, devíamos ter fechado mais cedo, podíamos ter marcado pelo menos dois golos mas este é precisamente o nosso problema”.

Sim, porque depois de um bom primeiro tempo terminado, o Inter poderia ter dobrado a vantagem, mas se deixou atacar por um Torino regenerado desde o intervalo. As granadas empataram primeiro com Molinaro (55'), depois passaram para a frente com Belotti (73') no já referido penálti. A essa altura, perdendo por um gol e com dois homens a menos, os nerazzurri não conseguiram mais erguer a cabeça e sofreram uma derrota muito pesada, provavelmente decisiva para a disputa pelo terceiro lugar.

Clima muito sombrio também no Milan e não só pelo triste falecimento de Cesare Maldini, falecido na noite de sábado para domingo e muito homenageado por todo o futebol italiano. A equipe cuidou para deixar o final de semana ainda mais negro, derrotado em Bérgamo por um Atalanta agora fora da briga pelo rebaixamento. Uma derrota que enfureceu literalmente o clube e o técnico, o enésimo fracasso de uma temporada decepcionante, pendurado apenas na final da Copa da Itália, no dia 21 de maio.

“Vamos recuar até o próximo sábado – trovejou Mihajlovic. – Marcamos 2 pontos em 4 jogos contra times atrás de nós, isso não é aceitável. Avisei Galliani, que ouviu Berlusconi: o clube está de acordo comigo, é hora de se aposentar até a partida contra a Juve. Não há malícia, perdemos todos os contrastes: agora nos olharemos e traremos à tona os atributos, se houver”.

Uma verdadeira explosão, em pleno estilo Sinisa: um personagem que não se refletiu em nada na equipe, exceto em alguns episódios esporádicos. O habitual Milan voltou a ser visto ontem, incapaz de levantar a voz na presença de uma Atalanta que é tudo menos invencível. E pensar que o jogo em Bérgamo tinha corrido muito bem: aos 4 minutos Rocchi cobrou pênalti no braço de Paletta e Luiz Adriano fez o placar de 0 a 1 para seu time.

Parecia um bom Milan, então, como muitas vezes aconteceu nesta temporada, a luz se apagou nas primeiras dificuldades. Aos 44 minutos, Pinilla voltou a mostrar a especialidade da casa: um belo chute de bicicleta e o Atalanta empatou. O início da segunda parte foi claramente nerazzurri e o golo de Gomez (63') foi apenas a consequência lógica do que vimos em campo. Na final o Milan tentou reagir com as entradas de Balotelli e Menez mas não passou de um livre insidioso, voltando assim para casa (aliás, em estágio) com mais uma desilusão.

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