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Empresas, o PA não paga? O banco cuida disso

A Banca IFIS lança o TiAnticipo, o serviço para empresas detentoras de crédito certificado junto da Administração Pública: "Orçamento gratuito em poucos segundos, pagamento (se o crédito for certificado) no máximo até 10 dias".

Mais de 60 mil milhões em dívidas, 62% de entidades públicas que pagam estruturalmente atrasadas e empresas que têm de esperar em média até 55 dias após o prazo de pagamento, que por lei não deve demorar mais do que 30-60 dias. É o mercado de créditos de pequenas e médias empresas italianas à administração pública central e periférica: um exército de cerca de 875 empresas que fornecem produtos a ministérios, autoridades locais de saúde, regiões, autarquias, num valor total que de facto diminuiu dos 91 mil milhões certificados em 2012, mas ainda se manteve acima dos 2016 mil milhões em 60. Dos quais pelo menos metade, cerca de 33 bilhões, não se enquadra em casos fisiológicos de atraso de pagamento.

A Banca IFIS, desde sempre especializada na aquisição de crédito empresarial, lança-se neste mercado, e para isso não traiu a sua vocação inovadora: o banco, que nem tem agência, apresentou o TiAnticipo em Milão, uma plataforma totalmente digital para simplificar ao máximo a transferência de crédito para as dezenas de milhares de empresas devidas pelo Estado. Desde que essa dívida seja certificada, como já acontece há algum tempo graças ao trabalho do MEF, que permitiu que 21 das 55 empresas públicas certificassem sua dívida e garantissem uma data de pagamento por meio de seu portal. “Ainda alguns – disse Raffaele Zingone, Gerente Corporativo do Banca IFIS -, mas esta primeira intervenção permitiu antes de mais nada quantificar o valor global, que em 2012 ultrapassou os 90 mil milhões, e de imediato reduzi-lo drasticamente, passando de 5,8% para 3,8% do PIB”.

O TiAnticipo é uma ferramenta muito simples: tudo online, em um site claro e acessível até para os menos acostumados, e apenas alguns cliques para o empreendedor obter um primeiro orçamento sobre quanto o banco está disposto a oferecer pela cessão de crédito. Esta etapa inicial, em que basta indicar o valor devido, dispensa sequer registo: após o que o banco finalizará a sua oferta com base na certificação da fatura (que é condição necessária, mas basta solicitá-la na plataforma eletrónica do MEF), aquando do pagamento indicado pela empresa devedora na plataforma de certificação do MEF, e análise que será feita sobre o estado de saúde do organismo público devedor.

“O orçamento – explica Zingone – é feito em poucos segundos, por meio de um algoritmo, depois em 48 horas a avaliação do pedido é concluída e, obtido o OK do Mef, podemos desembolsar o crédito solicitado. Um processo muito rápido que nos permite entregar o dinheiro à empresa no prazo máximo de 10 dias”. Uma grande oportunidade para empresas que - como já aconteceu várias vezes - arriscaram a falência ou o fizeram enquanto aguardavam pagamentos do PA: a média de dias de atraso está entre 41 e 55 dias, mas no caso dos ASLs chega a esperar até mais de 71 dias. Em média, 62% das UCs ​​não pagam em dia, mas no caso dos Ministérios chega a 71,4%, enquanto os piores são os Municípios das capitais: 77,2% deles pagam estruturalmente atrasados. A saúde contribui com 35% do total das dívidas comerciais, enquanto as Regiões mais endividadas são Lazio, Campania e Lombardia. Os setores mais afetados pelos atrasos são construção, energia e serviços. Quatro em cada dez empresas, de acordo com o European Payment Report, já disseram que querem fazer face aos atrasos antecipando as faturas: a partir de 31 de outubro poderão fazê-lo em você avança.

“Para o Banca IFIS – acrescentou Zingone – este é mais um passo em direção à inovação fintech, destinada a dar suporte cada vez mais concreto e rápido às PMEs italianas. Uma etapa que é o resultado de um investimento de três anos de 140 milhões e que prevê muitas outras iniciativas”. Fintech é um setor que está crescendo em todo o mundo e envolve tudo o que fará do banco um software simples, mas ao mesmo tempo altamente sofisticado, com tecnologias que vão da Inteligência Artificial ao blockchain: na Itália fintech vale 50 milhões, afeta 200 empresas e 1.500 empregos.

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