comparatilhe

Negócios, com e-commerce faturação sobe 42%

Na Itália, apenas 8,3% das empresas vendem online e apenas 6,4% contrataram especialistas no setor de TI. O estudo "Transformação digital para Made in Italy" da I-Com

Negócios, com e-commerce faturação sobe 42%

Vender produtos e serviços online pode fazer aumentar o volume de negócios das pequenas e médias empresas em 42%, com um aumento médio por empresa de cerca de 2,5 milhões de euros. Na prática, se estimarmos que o faturamento médio de uma empresa gira em torno de 6 milhões, graças ao comércio eletrônico estima-se que o mesmo possa chegar a mais de 8,5 milhões. Esses são os cálculos contidos no estudo intitulado "A transformação digital para Made in Italy. Desafios e cenários em tempos de crise” criado pelo Institute for Competitiveness (I-Com) e apresentado no dia 3 de dezembro durante uma conferência pública online organizada em colaboração com a Amazon Itália. do Instituto para a Competitividade (I-Com).

O I-Com aponta que as empresas que exploram o potencial do e-commerce têm dupla probabilidade estatisticamente significativa de pertencem a uma classe de alta rotatividade. Uma probabilidade que triplica se a empresa for grande. “Quem vende online tem 84% mais chances de obter maior faturamento. Um resultado que se poderá traduzir num volume de negócios global adicional, ao nível do ecossistema produtivo, de até 534 mil milhões de euros”, lê-se no estudo.

Segundo o relatório, além de inflar o faturamento, o e-commerce tem outros vantagens notáveis: permite que as empresas alcancem um mercado maior, em alguns casos global, reduz as barreiras comerciais, economiza custos e aumenta o fluxo de caixa.

Apesar disso, até o momento apenas Atualmente, 8,3% das empresas italianas vendem online, percentual que diminui à medida que o tamanho da empresa diminui.

O relatório também enfoca a importância de apoiar investimentos estruturais com sólida e ampla formação digital de quadros. “No final de 2019 apenas 6,4% das empresas contrataram especialistas no setor de TIC nos últimos 12 meses, enquanto uma média de 16% das empresas com mais de 10 funcionários empregava profissionais desse tipo. Uma estratégia complementar poderia contemplar a alfabetização do pessoal já contratado através da organização de ações de formação: novamente em 2019, apenas 16,7% dos pequenos negócios iniciaram cursos deste tipo. No entanto, o percentual sobe conforme o tamanho da empresa e chega a 38,4% para as médias empresas e a mais de 60% para as grandes”, explica o estudo.

Finalmente, os analistas da I-Com destacam a necessidade de a Itália trabalhar dentro da Europa para que o mercado único digital seja concluído, as barreiras removidas e os regulamentos harmonizados. 

Comente