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OIT e OCDE: desde 2008 a crise queimou 21 milhões de empregos no G-20. Camisa preta da Itália

Segundo o relatório de empregos apresentado pela OIT e pela OCDE, 20 milhões de empregos foram perdidos nos 21,3 países mais industrializados - Camisa preta da Itália: o desemprego cresceu 23,4% nos últimos quatro anos, pior do que na Espanha – Na Turquia, os desempregados diminuíram 12% – Alerta jovem: 37 milhões sem emprego.

OIT e OCDE: desde 2008 a crise queimou 21 milhões de empregos no G-20. Camisa preta da Itália

Entre os muitos números "dramáticos" propostos pela crise desde 2008, ano em que começou, um dos mais marcantes é certamente o relativo aos desempregados que ela criou em todo o mundo. Acima de tudo, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da OCDE, nos países do G-20, onde nos últimos quatro anos os empregos "queimados" pela recessão somaram 21,3 milhões.

Más notícias especialmente para a Itália, que é a camisa preta no ranking do relatório de empregos: no último ano os desempregados em Itália aumentaram 23,4%, atingindo um total de 2 milhões 506 mil. Este foi o maior aumento entre os países do G-20, seguido pela Espanha mais 15,6% e pela Grã-Bretanha mais 5,9%. No conjunto da UE, o número de desempregados, de 24,772 milhões, aumentou 9,4%. Por outro lado, a queda mais acentuada foi registrada na Turquia, com uma queda de 12% no desemprego.

O relatório também aponta quão pesado é o desemprego juvenil (16-24 anos) cuja taxa é superior à dos adultos em todos os países do G20: há 37 milhões de jovens sem trabalho. "Pedimos aos ministros que façam mais para ajudar os jovens", declaram em nota o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, e o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, "bem como com medidas para estimular o emprego, a o acesso ao mercado de trabalho pode ser facilitado por meio de intervenções para melhorar sua preparação por meio do amplo acesso à educação básica e à capacitação profissional”.

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