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Milan se despede da Europa, Inter perde em Madri, mas segue em frente

Milan consegue reviravolta em casa sobre o Liverpool (1-2) e despede-se da Liga dos Campeões sem aterrar na Liga Europa

Milan se despede da Europa, Inter perde em Madri, mas segue em frente

Il Milan diga olá à Europa. A grande façanha de vencer o Liverpool e a passagem aos oitavos-de-final, de facto, falhou, apesar de ter chegado do Porto o resultado certo, que lhes teria permitido, em caso de vitória, o apuramento. Em vez disso, na próxima jornada, além dos encarnados em primeiro lugar com plenos pontos, está o Atlético de Madrid de Cholo Simeone, capaz de vencer o Dragão com um 3-1 que os faz saltar do quarto para o segundo lugar. No entanto, os rossoneri não têm muito do que reclamar, pois a equipe de Klopp, apesar da maxi-rotatividade, tem mostrado que é de outro planeta sob todos os pontos de vista. Técnico, diante de uma bola limpa que o Milan, pelo menos no cenário europeu, não possui; físico, por uma diferença de ritmo às vezes até irritante; mental, considerando que os reservas encolheram diante dos 57 no San Siro.

Venceu a equipa mais forte, não há dúvida, mas depois há os episódios e esses, como muitas vezes acontece, acabaram por fazer a diferença. Nenhuma referência, pelo menos desta vez, ao árbitro, mas aos erros dos rossoneri, que eles cometeram O objetivo inicial de Tomori foi frustrado, chegou na sequência de um pontapé de canto (29'). A noite parecia boa, com o Milan na frente e o Porto bloqueado por 0 a 0 pelo Atlético de Madrid, mas aqui estava a primeira mancha da noite assinada por Casal francês Maignan-Hernandez: o goleiro rejeitou um chute sem reclamações particulares de Oxlade-Chamberlain, o lateral literalmente perdeu o rumo Errado, que conseguiu repetir na rede sem perturbações (36').

o maior erro no entanto chegou ao início da segunda parte e foi o homem que, até então, provavelmente era o melhor em campo que o cometeu. Tomori deu uma bola sangrenta para Mané, resultando em um chute do senegalês que foi desviado por Maignan (desta vez bem) e uma finalização vitoriosa de cabeça de origi (55'). Aliás, a discussão classificatória acabou aí, pois se chegavam notícias animadoras do Porto (Atlético na frente com Griezmann), o Milan perdia a confiança e mordia, como se já não acreditasse. Klopp deu-lhe um pequeno alento emocional ao afastar Salah e Mané, mas os rossoneri, apesar de terem ganho terreno, não conseguiram reabrir o jogo, até porque, na única ocasião que nos poderia ter dado uma finalização emocionante, Kessié cometeu um erro grave ao atirando em Alisson de uma ótima localização.

Entretanto, o Atlético de Madrid foi desenfreado, chegando mesmo a fazer 0-3 (golos de Correa e De Paul), antes de Sergio Oliveira marcar o golo da bandeira, arrebatando assim um sensacional apuramento in extremis e privando os rossoneri de qualquer futuro europeu, mesmo se há muitos que pensam que a Liga Europa teria sido mais um problema do que qualquer outra coisa.

“Lamentamos deixar a Europa, mesmo sabendo das dificuldades que enfrentaríamos – comentou Pioli – Precisaríamos de mais ritmo e qualidade; em vez disso, movemos a bola muito devagar e de maneira imprecisa, esse era o problema. Demos dois golos com dois erros, mas a estes níveis, se não te expressares ao máximo, corres o risco. Queríamos seguir em frente na Europa, esse era o nosso objetivo, mas agora teremos que ser bons em concentrar nossas forças no campeonato e na Copa da Itália”.

Noite definitivamente menos amarga para Inter, Apesar do derrota de Madrid impediu-a de chegar ao primeiro lugar. O que mais importava, por motivos óbvios, já havia sido conquistado na rodada anterior, mas os nerazzurri queriam causar boa impressão no Bernabéu, também para se vingar da derrota imerecida sofrida em setembro no San Siro. Em parte, eles também tiveram sucesso, uma vez que la o desempenho foi bom e que, com um pouco mais de precisão e concretude, pelo menos um gol poderia ter sido alcançado, mas o Real de Ancelotti voltou a ser um time de verdade, talvez com menos estrelas do que alguns anos atrás, mas organizado e cheio de talento tanto técnico e ponto de vista físico.

E assim, apesar da ausência do atacante Benzema, acabou resolvendo a partida com duas jogadas formidáveis, uma em cada tempo: na primeira, o grande chute de Kroos (17'), no segundo de Asensio (79'). No balanço, porém, a pior nota do Inter é a expulsão de Barella, expulso com sinal vermelho por gesto de reação a Militão aos 64 minutos: o polivalente nerazzurri certamente perderá o jogo de ida das oitavas de final, mas a desclassificação, considerando a severidade da UEFA em faltas violentas, pode incluir também o segunda perna.

"Ele cometeu um erro grave, mas é esperto e pediu desculpas ao staff e aos companheiros, esperemos que não volte a acontecer - repreendeu-o Inzaghi – Vamos para casa com a personalidade com que jogamos no Santiago Bernabéu. Claramente queríamos alcançar um resultado diferente, mas isso nos ajudará muito em nossas experiências futuras: apesar das boas exibições, perdemos os dois jogos contra o Real, significa que ainda estamos perdendo alguma coisa."

Por outro lado, quando a fasquia é levantada, há necessidade de saltar mais alto do que o habitual e a Liga dos Campeões, nesse sentido, é o obstáculo mais duro que existe. O Inter percebeu, mas sobretudo o Milan, forçado a colidir com a realidade da elite europeia.

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