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CAMPEONATO DE MILÃO - Inter-Lazio e Frosinone-Milan fecham 2015

Os nerazzurri, que terminarão 2015 como líderes de qualquer forma, recebem a Lazio para confirmar seu bom momento e se defender do ataque de seus perseguidores – o Milan busca a redenção em Frosinone depois de dois empates contra Carpi e Verona.

CAMPEONATO DE MILÃO - Inter-Lazio e Frosinone-Milan fecham 2015

Na pior das hipóteses, ele ainda celebrará o Natal em primeiro lugar. Mancini, porém, nem cogita a possibilidade de terminar o ano sem vencer, ainda mais por jogar no San Siro. Contra a "sua" Lazio, o treinador do Inter quer continuar no caminho do sucesso, para reiterar aos seus perseguidores que o Inter não desistirá facilmente do primeiro lugar. Já Mancini, apesar da vantagem de quatro pontos sobre Fiorentina e Napoli, prefere se esconder, considerando outras equipes as verdadeiras favoritas ao scudetto: “Os três primeiros serão Juventus, Napoli e Roma ou Fiorentina. Eles pensam o contrário, mas nós não nos importamos. A Juve conquistou uma série de vitórias importantes: nos últimos anos sempre venceu com grandes lacunas. Os novos jogadores demoraram a se conhecer, agora estão sintonizados e o time vai”. Mancini, sem surpresa, na semana passada comparou seu Inter a um "500 último modelo", um carro pequeno que não chegava aos pés da Juve: "Eles são um Mercedes, uma perua".

Uma piada rápida sobre a demissão do grande ex Mourinho ("Deveria ser colocado no orçamento se você for um treinador. Mas eu não sei a história. O Chelsea não estava bem, mas não era meu dia a dia interesse"), porque o pensamento é direcionado para a Lazio ("Equipe com valores, mesmo que esteja passando por um momento difícil. Teremos que ser perfeitos") e para o que será a partir de janeiro: "Retomaremos em Empoli e não será fácil. A segunda mão vai ser muito difícil, todos temos jogos diretos fora de casa na segunda mão, claro que se somar pontos sempre com as equipas pequenas e médias é essencial chegar ao topo. Scudetto? Temos outro objetivo (a Liga dos Campeões, ed), depois veremos no final”. Um ponta que, avançando nesse ritmo, também pode ser tricolor.

Já no Milanello, Mihajlovic sabe que a única forma de festejar bem o Natal é vencendo o Frosinone, para não alimentar ainda os rumores da sua isenção e olhar para a segunda parte do campeonato com optimismo. "Gostaria de ser Harry Potter, mas infelizmente não tenho varinha de condão", brinca o técnico rossoneri, que pensa no que fez até agora e no que o espera a partir de janeiro: "Até agora não 'não foi uma temporada fácil - disse o sérvio em conferência - mas em parte já o esperava. Se tivéssemos vencido o Verona no último domingo, teríamos uma média de dois pontos por jogo, o que foi suficiente no ano passado para chegar à Liga dos Campeões. Empatamos partidas que deveríamos ter vencido, mas desde a derrota para o Napoli reencontramos o equilíbrio e o grupo está unido: isso é demonstrado pelo fato de que hoje De Jong e Kucka também treinaram conosco, apesar de estarem desclassificados para amanhã, desistindo assim das férias antecipadas. Só perdemos em Turim para a Juventus. Na minha opinião, a equipe tem muito a melhorar. Pode ser rastreado. Claro, pensei que tinha mais alguns pontos, pelo menos quatro."

O jogo fora de casa do Frosinone está longe de ser simples ("Para somar os 3 pontos temos que vencer os duelos individuais. Somos mais fortes, mas dizer isso não chega. Se alguém pensa que vai ser um jogo fácil, engana-se muito porque o Frosinone marcou 13 pontos em 14 que tem em casa"), para se mudar para Matusa vai precisar do melhor Milan: "Mostrei estes números aos rapazes: somos a 4ª equipa em Itália pelo que criamos e a 11ª por quanto explorá-los, somos o 4º em chutes a gol, mas somos 12º-13º em precisão em chutes a gol. Você precisa ter personalidade e precisão nas suas jogadas. Devemos tentar errar menos passes e ser mais precisos e cínicos no ataque. Em Gênova, deveríamos ter fechado antes. Toda a equipa trabalha bem na fase defensiva, mas quando há oportunidades têm de ser exploradas e os golos têm de ser marcados."

Mihajlovic formalizou também as despedidas de Suso ("Foi para o Génova") e Nocerino ("Alguém vai ter de sair, são muitos"), esperando a plena recuperação daqueles jogadores que jogaram pouco ou nada: "Ninguém fala em Menez, mas ele marcou 16 gols no ano passado e nunca tivemos. Não tivemos Niang por 3-4 meses, Bertolacci esteve ausente por algumas partidas. E Balotelli só tivemos uma corrida e meia."

Três pontos contra o Frosinone serviriam como nunca para dar moral e confiança a todo o ambiente, e passar o intervalo com a convicção de que com o novo ano também haverá um novo Milan.

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