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Diamantes da Rainha Maria Antonieta à venda em Genebra na Christie's

Em 9 de novembro de 2021, a Christie's oferecerá diamantes de Maria Antonieta pertencentes a uma família real europeia. As joias apresentadas em sua forma atual, os 112 diamantes, originalmente pertencentes à rainha Maria Antonieta da França (1755-1793), são definidas como um par de pulseiras históricas (estimativa de US$ 2.000.000 a 4.000.000).

Diamantes da Rainha Maria Antonieta à venda em Genebra na Christie's

Em 1776 Maria Antonieta já era rainha da França há dois anos e já era reconhecida como a rainha da elegância e do estilo. Ela não resistia às joias, principalmente aos diamantes. Na primavera de 1776, ele comprou essas duas pulseiras de diamantes por 250.000 libras, uma quantia enorme para a época. De acordo com o conde Mercy-Argenteau, embaixador da Áustria na França, eles foram pagos em parte com pedras preciosas da coleção da rainha e em parte com fundos que a rainha recebeu do rei Luís XVI. Descobertas recentes do historiador da joalheria Vincent Meylan mostram que em fevereiro de 1777, nos documentos pessoais do rei Luís XVI, lemos: "à rainha: adiantamento de 29.000 liras pelas pulseiras de diamantes que ela comprou de Boehmer".

A FUGA DA FRANÇA E O LEGADO DE DIAMANTES

O conde Mercy-Argenteau deixou seu cargo de embaixador do Império Austríaco na França em 1790 e passou a residir em Bruxelas. Em 11 de janeiro de 1791, ele recebeu uma carta da rainha Maria Antonieta, então prisioneira nas Tulherias, em Paris. Ele anunciou que uma caixa de madeira seria enviada a ele para custódia. Mercy-Argenteau o manteve fechado por alguns anos. Em 16 de outubro de 1793, Maria Antonieta foi guilhotinada e, em fevereiro de 1794, o imperador Francisco II da Áustria (1768-1835) ordenou a abertura do baú em Bruxelas e o inventário. Lê-se como “artigo n. 6 – Um par de pulseiras onde três diamantes, com o maior cravado no centro, formam dois prendedores de roupa; os dois clipes funcionam como fechos, cada um composto por quatro diamantes e 96 diamantes engastados em um colar”. Madame Royale (1778-1851), filha sobrevivente de Maria Antonieta, recebeu essas joias em janeiro de 1796 ao chegar à Áustria.

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