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Grécia: isso está na sombra do plano B

Para permitir o calote sem deixar Atenas sair da zona do euro, três medidas estão em discussão: fechamento de bancos gregos para evitar corridas bancárias; introdução de controles sobre movimentos de capitais; emissão de uma forma de pagamento grega paralela ao euro, temporária e para uso interno.

Grécia: isso está na sombra do plano B

a marcha de Grécia à beira da falência deverá dominar as próximas duas semanas das finanças europeias. E os líderes europeus estão tentando desenvolver uma estratégia para evitar o pior: permitir que a Grécia fracasse, mas ao mesmo tempo mantê-la na zona do euro. 

Estão em discussão três medidas: fechamento de bancos gregos evitar corridas aos bancos; introdução de controles sobre movimentos de capitais; questão de um Forma de pagamento grega paralela ao euro, momentâneo e para uso interno.

“Não cabe a um ministro confirmar ou não a existência de um plano B – explicou Wolfgang Schaeuble –. Mas pense na reserva que precedeu a unificação alemã”. 

Após o resultado interlocutório do Cimeira de Riga (local de um julgamento imprevisto do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, descrito como "amador" por alguns ministros europeus em desacordo com ele), é cada vez mais difícil prever o que acontecerá no dia 11 de maio, quando Atenas terá de pagar do FMI 850 milhões de euros, que não tem para já. 

O presidente do Eurogrupo Jeroem Djissembloem ele reiterou que os credores europeus da Grécia não autorizarão a liberação de nova ajuda financeira até que Atenas - apesar da falência iminente - concorde com um plano completo de reformas econômicas. Dijsselbloem também enfatizou que os atualmente congelados 7,2 bilhões de euros em empréstimos à Grécia não estarão mais disponíveis depois de junho.

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