O PIB da Grécia contrairá 4,2% em 2013, enquanto em 2014 voltará a crescer 0,6%. Essas são as previsões que surgiram de um relatório do Fundo Monetário Internacional. A recuperação de Atenas será "gradual" com uma rápida implementação de reformas que podem ajudar a "reverter as expectativas, melhorar as condições de liquidez e trazer retorno sobre o investimento e as exportações líquidas", continua o FMI.
O desemprego em 2013 será de 27%, enquanto no ano passado a dívida pública “ainda era de 157% do PIB”. Por isso, o instituto de Washington considera que para garantir a sua sustentabilidade, "o empenho dos parceiros europeus do país em continuar a ajudar, se necessário, a colocar o rácio dívida/PIB em 124% até 2020 e definitivamente abaixo dos 110% do PIB até 2022”.
“O caminho da recuperação continua muito difícil”, razão pela qual o Fundo pressiona as autoridades a redobrar “os seus esforços em matéria de reformas”. A "prioridade agora é o combate à evasão fiscal". Precisamos também de “rever a administração pública, nomeadamente através da redução de efetivos e substituição de trabalhadores de baixo desempenho por outros mais qualificados”. Estas medidas terão de ser "estruturais e pesadas para aumentar a produtividade, baixar os preços ao consumidor, impulsionar o investimento e criar oportunidades de emprego tão necessárias".
