Excluir o Província pela Constituição e substituí-los pelos "colégios das autonomias". Este é o próximo objetivo do governo Letta, que se reúne esta manhã no Conselho de Ministros para discutir a reforma da Carta.
Depois disso o Tribunal Constitucional rejeitou as decisões sobre o assunto tomadas pelo governo Monti com o decreto Salva-Italia e com outro decreto ad hoc (adeus à eleição direta do presidente e do conselho provincial, redução e unificação das entidades), está pronto um projeto de lei que visa suprimir da Constituição qualquer referência às Províncias. Assim assegurou ontem Dario Franceschini, Ministro das Relações com o Parlamento.
Paralelamente, o Executivo trabalha na verdadeira reforma, que deverá ser concretizada dentro de cerca de dez dias e terá em conta as conclusões da Consulta. O texto, que deveria ser composto por 16 artigos, abolirá os órgãos intermediários, substituindo-os pelos novos "faculdades de autonomia”, que será constituído por autarcas e terá responsabilidades relativas ao ordenamento do ambiente, do território e dos transportes locais, bem como à gestão das vias rodoviárias sob a sua jurisdição. Não haverá órgãos políticos eleitos: nem presidente, nem junta, nem conselho.
As demais competências anteriormente geridas pelas Províncias passarão para os Municípios ou Regiões, bem como os 57 funcionários provincial, que diminuirá com o tempo (mas sem despedimentos bastam as reformas). As economias potenciais estão entre 700 milhões e um bilhão de euros por ano, ou o dobro do que a reforma do governo Monti teria garantido.