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Goldman Sachs se muda de Londres para Milão. JP Morgan e City fazem o mesmo. Efeito Brexit e tributação

Não é só o facto de estar num país que já não faz parte da UE. Há também o fato de que, se você estiver no exterior há pelo menos 2 anos, poderá ter uma redução de 70% em sua renda anual por cinco anos. E o Milan tem muitas habilidades.

Goldman Sachs se muda de Londres para Milão. JP Morgan e City fazem o mesmo. Efeito Brexit e tributação

efeito Brexitmas também efeito tributação facilitada para retornar à Itália. A City de Londres está prestes a mudar de endereço e desembarcar em Milão.
Goldman Sachs, anunciou que transferirá parte de sua mesa de operações de swap em euros do número 25 de Shoe Ln em Londres ausente Santa Margherita em Milão já no início do próximo ano. Além disso, também serão contratadas pessoas a nível local, somando-se as 80 já presentes.
Mesmo destino e mesmas motivações também para JP Morgan, presente há mais de cem anos na Itália, que vem incentivando a transferência de seus banqueiros londrinos para os novos espaços via Cordusio (a um passo dos escritórios da Goldman Sachs). Já no dia seguinte ao anúncio do Brexit o Jpm reforçou o staff milanês com cerca de vinte pessoas elevando o total para cerca de 200 e agora foram abertas cerca de dez posições nas várias linhas de negócio (banca de investimento, gestão de activos e fortunas, banco comercial). Também está na lista dos grandes bancos de investimento internacionais que preferem Milão a Londres Citigroup, que há cerca de 4 anos reforça os seus quadros em Itália, contando agora com cerca de 230 pessoas.

Brexit e tributação favorável favorecem a migração

Certamente, a migração de alguns dos pilares da cidade para Milão foi iniciada pelo anúncio da Brexit em 2016. Mas isso não é tudo. Mais ou menos nessa época, o Governo Renzi decidiu aprovar regulamentos para tornar o retorno de "dinheiro e cérebros" para a Itália. De acordo com essas regras, que também se aplicam aos banqueiros, uma pessoa que não resida na Itália há pelo menos dois anos pode optar por um regime favorável que, no caso típico, leva à uma redução de 70% na renda anual ganha para cinco anos. Em vez disso, todo o restante dos impostos e contribuições previdenciárias são pagos normalmente”, explica. Andrea Tavecchio, fundador do Studio Tavecchio e Associati, especializado em clientes privados, ouviu do Il Corriere. Além disso o Governo Gentiloni introduziu outra regra, sobre o chamado “juros acumulados” ou seja, ferramentas de incentivo à gestão de fundos e empresas, que em determinadas condições “são tributadas como receita financeira (geralmente em 26%) e não como renda do trabalho (com alíquota de até 43%)”, acrescenta Tavecchio. Em especial “A Milano muito pessoal qualificado de bancos e private equity está sendo repassado porque é uma cidade que vem ganhando destaque por sua infraestrutura, saúde privada eficiente, universidades e escolas estrangeiras como francesa, alemã, inglesa e americana”, finaliza. .

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