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Giro d'Italia – Rocca di Cambio recompensa Tiralongo e relança Scarponi

GIRO D'ITALIA - Tiralongo vence em Rocca di Cambio mas com Scarponi, o (apontado) vencedor do Giro 2011, em grande evidência nas rampas finais - Mas todos os grandes nomes estão prontos para a batalha amanhã no Lago Laceno - Canadian Hesjedal camisa rosa nova.

Giro d'Italia – Rocca di Cambio recompensa Tiralongo e relança Scarponi

Ganhou um ala de Roman Kreuziger, Paulo Tiralongo – totalmente exausta do esforço para cair no chão – na frente de Michele Scarponi e do restante dos melhores. O canadense da Garmin, Ryder Hesjedal, é a nova camisa rosa. Antes de hoje, o Giro havia chegado a Rocca di Cambio mais três vezes: nunca aqui os vencedores que mais tarde vestiriam a camisa rosa final, Luciano Galbo em 1965, o alemão Rudy Altig em 1966 e o ​​espanhol Luis Pedro Santamarina em 1968. Mas os vencedores dessas voltas, respectivamente, Vittorio Adorni, Gianni Motta e Eddy Mercx em Rocca di Cambio estiveram sempre entre os protagonistas da etapa.

Mais uma vez, este ano, a fração de 1.392 metros do município de Abruzzo foi apresentada como uma fração que não teria designado o vencedor do Giro, mas poderia ter dado as primeiras indicações sobre quem é mais capaz de fazê-lo. E assim foi. A fração de 205 km pela passagem de Colle Galluccio e a subida final com solavancos próximos a 10% aumentaram os preços de Scarponi.

O vencedor da tabela do Giro 2011 merece mais do que nunca estar no pódio dos favoritos depois que o Giro foi adiado para trás dos outros grandes nomes devido a um início um pouco maçante. Outros grandes nomes que hoje acabaram todos reunidos em um lenço de segundos a começar por Frank Schleck, terceiro aos 3”, o irmão luxemburguês de Andy que chegou ao Giro bastante apático e vai adquirindo o prazer de o fazer como protagonista dia após dia. Em quarto lugar veio que Joaquin Purito Rodriguez, que foi o mais popular pela vitória da etapa de hoje também porque hoje comemorava seu 33º aniversário. Basso sempre manhoso nestas primeiras etapas, sem muito esforço, terminou em oitavo a 9" de Tiralongo. Menos brilhante, mas sempre no jogo também Kreuziger e Cunego (mas nas hierarquias internas do Lampre com a prova de hoje Scarponi disse que era o primeiro capitão).

Rocca di Cambio chama-se assim porque nos tempos em que as pessoas se deslocavam de carruagem era o local onde se trocavam os cavalos para quem ia de L'Aquila a Roma. E o Giro, de certa forma, respeitou essa tradição com a troca da camisa rosa. Adriano Malori talvez não soubesse desta história dos cavalos mas já tinha levado em conta que defender a camisola rosa conquistada no Porto Sant'Elpidio aqui em cima teria sido difícil senão impossível. Mas no entanto gostou, jovem de boas promessas, dois dias de sonho, inesquecíveis.

Atrás de Ryder Hesjedal, que alarga cada vez mais os limites geográficos dos recordistas do Giro depois da passarela lituana com Navardauskas, está – apenas 15″ atrás – Tiralongo, o primeiro italiano a vencer uma etapa, vitória esta dedicada em particular a Alberto Contador da qual o piloto siciliano foi companheiro de equipe no Giro do ano passado, onde trouxe de volta a fração de Macugnaga graças à ajuda do campeão espanhol. Em terceiro lugar na classificação geral, 17” atrás de Hesjedal, está o espanhol Rodriguez, seguido de perto pelo americano Christian Vandevelde. Basso também está lá em 40”. Todos os lugares e desníveis aguardam mais confirmações probatórias ou novos embaralhamentos na etapa de amanhã que levará o Giro à subida final do Lago Laceno, etapa dedicada à memória de Marco Pantani, o pirata que sofreu a única falha nestas rampas na triunfal Turnê de 1998.

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