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Giro d'Italia: triunfo em Treviso para Cavendish, o dia da rendição para Wiggins

O vencedor do Tour cai mais de 5 minutos atrás de Nibali: após a rendição de Wiggo, agora o Team Sky aposta tudo em Uran – Mais uma etapa sob a chuva: Cannonball consegue sua terceira vitória neste Giro e a camisa vermelha do líder da classificação por pontos para encontro nos ombros de Evans

Giro d'Italia: triunfo em Treviso para Cavendish, o dia da rendição para Wiggins

Wiggins, adeus! Uma rendição melancólica para o grande favorito da véspera: a descida do Montello sob o aguaceiro diário foi suficiente para tirar definitivamente do ranking o cavaleiro inglês, que, a cerca de vinte quilómetros da meta em Treviso, já não conseguia para acompanhar as rodas do grupo de Nibali e o melhor, ficando cada vez mais cansado até terminar na retaguarda da corrida. Uma cena que dói ao pensar na imagem triunfal de Wiggins sobre o Tour e as Olimpíadas de Londres. Todos Team Sky, diante de mais uma crise física e psicológica de seu capitão neste Giro muito amargo para ele, praticamente parou a equipe, de Henao a Cataldo, a Puccio, para tentar limitar os danos. Todos se voltam para olhar para o seu capitão, ainda mais destruído no moral do que no corpo, entorpecido pela chuva que não o ajuda a erradicar um problema brônquico que já dura há dias: o único Sky que teve luz verde para ficar com Nibali e os outros foi Rigoberto Uran Uran, que a partir desta noite é de fato o único capitão da seleção britânica, o colombiano, grande escalador, terceiro na classificação, pouco mais de dois minutos atrás de Nibali, com todas as montanhas ainda pela frente, é talvez o adversário mais formidável de a camisa rosa, ainda mais que Cadel Evans, segundo a 41" do líder do Astana que hoje mais uma vez controlou perfeitamente a etapa.

A nova diferença sofrida por Wiggins em Treviso - 3'34" minutos - que o tira agora dos dez primeiros do Giro - é agora 13º com 5'22" - alimenta ainda mais dúvidas sobre o valor absoluto deste piloto que depois Depois de anos de sucesso nas pistas, ele decidiu, aos 32 anos, se tornar o rei das corridas por etapas. Tal como aconteceu no ano passado ao vencer o Paris-Nice, o Tour do Dauphiné e Tour de France, mas este ano não conseguiu chegar ao Giro ao demonstrar uma inferioridade resignada e uma impotência inesperada, como se fosse um neófito repentinamente jogado no meio do grupo profissional. Alguns dizem que são as consequências psicológicas, um medo inconsciente que Wiggins carrega consigo após o acidente de novembro, enquanto treinava na Inglaterra. Mesmo o actual estado de saúde não facilita as coisas, especialmente num Giro afectado negativamente por um dilúvio de chuva que também está a colocar em crise os organizadores, obrigados hoje a cancelar os primeiros cinco km da corrida e a neutralizar os tempos 3 km da linha de chegada para evitar quedas que ficam sempre à espreita com o asfalto submerso na água. Por respeito ao homem, Wiggins merece o contra-teste, mas nestas condições não está claro o que ele pode fazer - se for - no Tour, onde encontrará campeões como Contador, Andy Sckleck, o próprio Evans, sem falar no seu companheiro de equipe e rival Froome.

O desastre de Wiggins, que é o tema do dia, não pode ser ofuscado A terceira vitória suntuosa de Mark Cavendish, o centésimo em sua carreira para o velocista mais forte do mundo, um dos mais poderosos de todas as épocas do ciclismo. Uma vitória conseguida nos últimos quinhentos metros do circuito urbano de Treviso, quando o grupo dos melhores, também encorajado pelo atraso de Wiggins, conseguiu alcançar os protagonistas de uma longa fuga de cinco homens (Belkov, vencedor em Florença, De Backer, Felline, Lammertink e Marcato). Naquele momento, foi uma brincadeira de criança para Cavendish entrar na briga, depois de um grande trabalho de seu companheiro de equipe Steegmans, e cruzar a linha de chegada com seu inconfundível punho erguido. Para o jovem francês Bouhanni, segundo, não havia o que fazer. Para Cavendish, além da vitória, aqui está também a camisa vermelha de líder da classificação por pontos até o momento nos ombros de Evans.

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