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Ft: A Europa tem três curingas anticrise na mão. Wall Street e bolsas de valores asiáticas agradecem

Milão e as bolsas europeias continuam registrando fortes altas. E enquanto o BCE abre as taxas, o autoritário jornal britânico pede 440 bilhões para o fundo de resgate e pede mais integração das economias da zona do euro – No entanto, a decisão sobre a Grécia é adiada: default em 50% – Hoje o leilão para Bot e Ctz, mas o negócio do ano é o T-bond de 28 anos: +XNUMX%

Ft: A Europa tem três curingas anticrise na mão. Wall Street e bolsas de valores asiáticas agradecem

A ONDA DE ALTA É TRANSMITIDA PARA A ÁSIA
XANGAI ACIMA DAS BAIXAS DE 14 MESES

As ações asiáticas disparam. O índice MSCI Asia Pacific regista um aumento de 3,1%, recuperando dos minis desde o passado dia 10 de maio. O Nikkei 225 registra um salto de 1,99%, o Hang Seng de Hong Kong +2,4% se sai melhor. Os bancos subiram acentuadamente, incluindo o HSBC +1,9%. A gigante da mineração Bhp Billiton também se recupera em Sydney +3%. Ao mesmo tempo, o rendimento dos futuros dos títulos T de trinta anos segue o caminho descendente. A Bolsa de Valores de Xangai também se recuperou de seus mínimos de 14 meses.

OBRIGADO EUROPA, WALL STREET CELEBRA
DJ UP 2,5%. PARA BUFFET, UM SALTO DE 7,6

Até Wall Street acredita nisso. Os mercados norte-americanos viveram a sessão mais eufórica desde o início do verão na onda de confiança num acordo sobre os problemas da dívida soberana europeia. A Standard & Poor's fecha com alta de 272 pontos-base, equivalente a 2,53%. Logo atrás está o Standard & Poor's 500 +2,33% e o Nasdaq +1,35%. Um final crescente, favorecido pelos níveis deprimidos da bolsa: o rácio preço/lucro dos S&P's desceu, após uma quebra de 13 por cento desde Junho último, para 12,4 vezes, contra uma média histórica de 16 vezes.

Mas bastam as notícias do dia para testemunhar a extrema incerteza e volatilidade que dominam as tabelas de preços: o índice sofreu uma queda depois que as agências registraram a declaração do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaueble, de que "não é o caso" de aumentar o escopo do Fundo de Resgate do Estado, para depois recomeçar depois de o ministro austríaco Ewald Nowotny ter dito que há "boas razões" para reintroduzir empréstimos aos bancos com duração superior a seis meses. Isso é para refinanciar os títulos dos Pfandbriefe, os cofres alemães que viajam em péssimas condições. Citigroup e JP Morgan Chase & Co registraram alta de 2,9%, à frente de Caterpillar e FedEx, ambas +2,5%, duas ações vinculadas entre as mais sensíveis ao ciclo econômico. Nos escudos, no entanto, há sobretudo Berkshire Hathaway +7,6% após o anúncio de uma recompra pelo cofre de Warren Buffet.

NEGÓCIO DO ANO? T-10s RETORNARAM 28%
IRLANDA EM CRESCIMENTO: RENDIMENTO DE 13% A 8%

O investimento em títulos do Tesouro de 28 anos teve um retorno de 24,4%, acima dos 2008% alcançados em 21, ontem, mas os títulos T caíram 8,22 pontos base. Boas notícias, pela primeira vez, na frente da dívida soberana europeia. Para começar, continua a queda do rendimento dos títulos irlandeses, atingindo 22% (-13,8 pontos base hoje). Em meados de julho, o rendimento do título de Dublin era de XNUMX%

Enquanto isso, uma nova onda de vendas atingiu as commodities. O ouro perde 3% para 1.592 dólares (caiu para 1.530 dólares durante a sessão), a prata perdeu 3% para 30 dólares (caiu para 26 dólares). Mas a queda mais acentuada diz respeito ao cobre que cai 4,1%: em um ano a queda dos preços é de 23%, confirmando o clima de recessão que reina na economia mundial. O euro está se recuperando em relação ao dólar em 1,352

LEILÕES DO TESOURO COMEÇAM DE 24,5 BILHÕES
S&P TEAGLI TAXAS 11 AUTORIDADES LOCAIS

A diferença entre as taxas de dez anos da Itália/Alemanha está diminuindo, ontem parou perto de 379 pontos base. Uma indicação de bom augúrio tendo em vista o leilão de hoje de BOTs e CTZs por 14,5 bilhões, que será seguido na quinta-feira por BTPs e CCTs. A oferta total será de 24,5 bilhões. Depois de cortar o rating da dívida soberana italiana e dos grandes bancos do país, a S&P revisou o rating de 11 autoridades locais italianas, incluindo as cidades de Milão, Gênova e Bolonha. Já para a cidade de Turim, a perspectiva foi revisada de estável para negativa, enquanto o rating da dívida de longo prazo foi confirmado em A.

A EUROPA TEM TRÊS CARTAS CORINGA ANTI-CRISE EM MÃOS
HOJE A ESLOVÊNIA VOTA NO FUNDO BAVY-STATE

A Europa está pensando no impensável. É assim que o Financial Times comenta a súbita aceleração dos planos de ataque e resolução da crise da dívida soberana que tem despertado os mercados financeiros. São três as linhas de intervenção face a uma possível cimeira dos primeiros-ministros da Zona Euro a realizar já em Outubro: 1) aprovar, dentro de alguns dias, a dotação de 440 mil milhões do fundo de resgate; 2) dotar o fundo de um efeito de alavanca capaz de ampliar seu poder de fogo; 3) apresentar planos para uma maior integração das economias da zona euro. Naturalmente, o primeiro obstáculo deve ser superado, ou seja, a aprovação da nova dotação do EFSF por todos os membros da zona do euro. Até agora, o Fundo de Poupança do Estado recebeu o sinal verde de 6 dos 17 países.Hoje cabe ao Parlamento da Eslovênia, amanhã à Finlândia, quinta-feira, a nomeação chave no Bundestag.

A DECISÃO SOBRE A GRÉCIA SLIDES
50% PADRÃO PROVÁVEL

Fumaça negra para Atenas. A decisão do Ecofin sobre a ajuda de 8 bilhões necessária para pagar salários e pensões não será tomada em 3 e 4 de outubro, mas na próxima reunião, por volta de 10 de outubro. Enquanto isso, o ministro das finanças de Atenas está visitando a Alemanha três dias após a votação do Bundestag sobre o novo capital para o fundo de resgate do estado. O desempenho dos títulos gregos desconta uma inadimplência de 95%.

MILAN ONTEM RAINHA DA EUROPA +3,3%
FINMECCANICA E MEDIASET RUN +4,5%

As minutas do acordo entre os grandes europeus revitalizaram as listas de ações, a começar pela do Milan. Após o mau começo, os mercados europeus ganharam força. O índice Ftse Mib atingiu um máximo de 14.337 pontos a meio do dia (nível que corresponde a uma subida de quase 5%), para depois abrandar após a abertura de Wall Street para 13.673 pontos. Por fim, mais uma reviravolta e finalização em subida: alta de 3,3%, para 14.118 pontos. Ganhos importantes também na Europa: Frankfurt +2,9%, Paris +1,8%, Madrid +2,5%, Zurique +1,9%. A subida em Londres foi menos extensa (FTSE 100 -0,4%), penalizada pela fragilidade das empresas de matérias-primas: o índice sectorial perdeu 0,1%.

Em Milão, especialmente os bancos agiram, o que poderia ser ajudado a recapitalizar-se por este novo fundo altamente alavancado. Intesa Sanpaolo +8,3%, Unicredit +6,3%, Banca Popolare di Milano +3,6%, Ubi +6%, Banco Popolare +2,9%. O aumento afetou as seguradoras: Generali +5,5%, Fondiaria Sai +5,7% e Unipol +5%%. Os estoques de carros são negligenciados: Fiat +0,05%, Fiat Industrial -1,6%, Pirelli estável. A Finmeccanica ganhou 2,7% também devido às notícias sobre sua parceira Boeing. Por fim, a Mediaset recupera +4,5%.

BPM, BANKITALIA REJEITA O DRAFT DE PONZELLINI
A CGIL ENTRA EM CAMPO CONTRA PAPOCCHIO

O não categórico do Bankitalia ao último projeto de estatuto do Bpm apresentado ontem pelo presidente Massimo Ponzellini e pelo gerente geral Enzo Chiesa. O projeto, de fato, não dá garantias sobre a autonomia efetiva do conselho de administração em relação ao conselho fiscal que os “amigos” do Bpm acreditam poder continuar a controlar graças ao seu peso na assembleia. Assim, trabalhamos durante a noite para apresentar à diretoria de hoje um texto, elaborado pelo professor Umberto Bocchino, que possa satisfazer as autoridades fiscalizadoras.

Ontem Anna Maria Tarantola foi explícita: neste ritmo a única solução é o comissário. O isolamento dos sindicatos internos da via Meda também foi demonstrado pela clara postura da secretária nacional da CGIL, Susanna Camusso: basta com o "jogo de três cartas" de Ponzellini. É o que se lê num comunicado de imprensa assinado por Susanna Camusso, juntamente com o secretário-geral da categoria bancária, Agostino Megale, e o secretário da Câmara do Trabalho de Milão, Onorio Rosati. As escolhas “gattopardescas” que parecem querer mudar tudo para não mudar nada não serão de forma alguma partilhadas”, refere o sindicato, acrescentando que, em termos de governação, “para nós, o compasso de referência assenta na ética, no rigor e na transparência indicados pelo Banco da Itália”.

INTESA RETIRA, ROMANI LEVANTA A BANDEIRA BRANCA
EDISON CONDUZ AO CONTROLE DA EDF

Após o sonoro não de Bruno Tabacci, vereador responsável pelo município de Milão, o conselho fiscal da A2A começa hoje a liquidar o prémio Zuccoli, ou seja, a proposta de financiamento da compra da totalidade da Edipower à Edison. Paralelamente, o ministro de Atividades Produtivas, Paolo Romani, renuncia à mediação governamental para encontrar uma solução italiana. A esta altura, volta a ser notícia o acordo de março que prevê a transferência da Edison para a Edf, a retrocessão de algumas usinas para a A2A e uma venda em benefício dos acionistas da Delmi. Assim como no caso da Parmalat, a solução italiana defendida por Giulio Tremonti se mostrou inviável.

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