Novo episódio do duelo sobre o destino de Fonsai. Ontem, em carta redigida pelos advogados Cannizzaro e D'Angelo, Sator e Palladio chamaram a alta direção da seguradora milanesa para prestar contas sobre a independência do aumento de capital em relação ao projeto de integração com a Unipol. A recapitalização de 1,1 mil milhões poderia, de facto, tornar a fusão desnecessária e invalidar as isenções de oferta pública de aquisição no plano de fusão. A carta, dirigida ao presidente do conselho de administração Jonella Ligresti, ao conselho fiscal e, a título informativo, ao Consob e ao Isvap, solicita ainda esclarecimentos sobre o mandato conferido ao Mediobanca para a constituição do sindicato de subscritores. Ainda na carta, são também solicitados esclarecimentos sobre a independência do plano industrial autónomo da empresa. Entretanto, Isvap instou a Premafin a convocar rapidamente a reunião para o aumento de capital da Fonsai durante a reunião do Conselho, marcada para 30 de março.
A de Sator e Palladio não é a única carta que chamou a atenção do conselho da Fonsai ontem. Segundo o Il Messagero, o fundo americano Amber questionou por que o relatório de 98 páginas contendo a reconstituição de alguns negócios realizados pela Fonsai, já objeto de denúncia do investidor americano, não foi lido durante a assembleia de acionistas. Com relação a essas transações correlatas, os prefeitos da empresa foram ouvidos pelo Ministério Público Luigi Orsi como testemunhas.