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FMI: Grécia precisa de 50 bilhões em 3 anos

A Standard & Poor's calcula que, em caso de Grexit, para 2015 e 2016 o financiamento da dívida pública italiana custaria mais 11 mil milhões de juros - FMI: "Atenas precisa de novos fundos dos seus credores europeus". O país também precisa de intervenções na dívida e sem reformas a situação tende a piorar

FMI: Grécia precisa de 50 bilhões em 3 anos

As finanças da Grécia se deterioraram ainda mais “porque Atenas tem sido muito lenta para implementar reformas economia necessária". O Fundo Monetário Internacional diz que sim em análise apresentada à diretoria executiva em 26 de junho e apresentada hoje, que sublinha como no ano passado se previa uma queda da dívida grega para 128% do PIB: agora a dívida voltou a caminhar para 150% até 2020. Em caso de choques econômicos, como na hipótese Grexit, de acordo com o sempre estimado por FMI, a dívida/PIB viajaria em 2017 em torno de 200%.

Motivo pelo qual, segundo o Fundo, o A Grécia precisa de novos fundos de seus credores europeus para um retorno à sustentabilidade da dívida, que poderia disparar no caso do Grexit. No entanto, o Fundo calcula uma necessidade de financiamento adicional de 50,2 bilhões entre outubro deste ano e dezembro de 2018. Reconhecendo a insustentabilidade da dívida em Atenas, o instituto com sede em Washington explica como os esforços de reforma no ano passado foram escassos e que o A nação helênica deve voltar aos trilhos, mas para restaurar o fôlego às finanças esgotadas do país "no mínimo, o vencimento dos empréstimos europeus deve ser estendido significativamente, enquanto novos financiamentos europeus terão que ser fornecidos em termos semelhantes para que Atenas possa atender suas necessidades financeiras para os próximos anos.” Além disso, a situação só vai piorar se os compromissos na frente da reforma enfraquecerem ainda mais, tanto que "cortes de dívida se tornarão necessários", argumenta o FMI.

Enquanto isso, a saída da Grécia do euro vem em segundo lugar Standard & Poor's, custaria à Itália 11 bilhões de euros para financiar a dívida. Isso é o que emerge de uma simulação sobre os efeitos do Grexit, sobre os quais mais se saberá na próxima semana, após o resultado do referendo convocado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras: segundo a agência de rating norte-americana, o impacto principal seria no mercado de capitais pois devolveria um componente de risco aos títulos de países considerados mais vulneráveis. 

A S&P calcula que para 2015 e 2016 o financiamento da dívida pública de países deve aumentar em 30 bilhões, mas esse aumento será distribuído de forma desigual. EU'Itália deve enfrentar oaumento maior com 11 mil milhões de euros.

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