A Finmeccanica entrou em ação na Piazza Affari e sobe 4,37% para ser a melhor ação do Ftse Mib e após uma suspensão na largada devido a um excesso de upside para +5,11% teóricos. A cesta principal está fraca, com queda de 0,62%. As ações se beneficiam do acordo alcançado ontem com os sindicatos sobre o plano de reorganização da Selex, controlada pela Finmeccanica e especializada em eletrônica de defesa, e do pedido da Thales Alenia Space Italia (uma joint venture entre a Finmeccanica e a Thales): um contrato de 322,5 milhões euros da Agência Espacial Europeia (ESA) que escolheu a empresa para a construção do novo satélite Euclides.
O plano de reestruturação da Selex prevê um total de 2.529 despedimentos, dos quais 1.938 em Itália, mobilidade voluntária ou incentivada para 810 postos de trabalho e, a partir de janeiro, abertura de nova mobilidade para mais 800 pessoas. E ratifica pela primeira vez a chegada à Finmeccanica de contratos de solidariedade defensiva que envolvem cerca de 9000 trabalhadores. Também foi confirmada a racionalização dos locais de produção na Itália: dos atuais 48, permanecerão ativos 26. A reorganização é um passo preparatório para o fortalecimento da Selex como operador global e mais competitivo. Para os analistas da Banca Akros, o plano de reestruturação da Selex deverá envolver custos na ordem dos 300 milhões de euros no período 2012/2015 e garantir uma poupança anual de 250 milhões a partir de 2016.
