Mark Zuckerberg cada vez mais no olho do furacão. Após as respostas pouco convincentes dadas à Câmara dos Estados Unidos sobre o Caso Cambridge Analytica, nos Estados Unidos a pressão sobre o número um do Facebook está disparando.
O tesoureiro do estado de Illinois juntou-se ao tesoureiro da cidade de Nova York para pedir a Zuckerberg que renunciasse ao cargo de presidente do conselho de administração da rede social.
“Basicamente, Zuckerberg não presta contas a ninguém pelo que faz. Nem o conselho, nem os acionistas”, disse Michael W. Frerichs, o tesoureiro de Illinois que supervisiona os investimentos do estado, referindo-se às suas funções duplas como CEO e presidente do conselho. “No momento, Zuckerberg é seu próprio chefe e claramente isso não está funcionando”, acrescentou.
Frerichs se junta à proposta feita há algumas semanas por Scott Stringer, chefe de finanças da cidade de Nova York que administra fundos de pensão com pelo menos US$ 1 bilhão em ações do Facebook em seu portfólio. Segundo Stringer, a rede social deveria ter não apenas um presidente independente do conselho, mas também três conselheiros independentes com expertise em dados e ética.
Lembre-se que além de ocupar os cargos de CEO e presidente do conselho, Zuckerberg também detém 60% do poder de voto, apesar de possuir apenas 14% das ações do grupo.
Na Nasdaq, as ações do Facebook subiram 0,2%, para US$ 164,79. Desde o início do ano, a queda é igual a 6,77%.