África e Europa juntas para o desenvolvimento das energias renováveis. Este é o passo dado em Roma com renovarÁfrica, um evento que reuniu líderes africanos e europeus em energia renovável para impulsionar o investimento em energia limpa no continente.
A iniciativa, organizada pela Res4Africa, contou com a presença de representantes do governo italiano, da Comissão Europeia, da indústria das energias renováveis, de instituições financeiras internacionais, de academias e think tank bem como outros parceiros internacionais. O objetivo foi responder à necessidade de um esforço conjunto e paralelo entre os setores público e privado para facilitar a transição energética sustentável em África.
O evento, disse o presidente da Res4Africa e CEO da Enel Green Power, Antonio Cammisecra, “destina-se a ser um divisor de águas para o futuro da energia sustentável em África”. O gestor explicou que com este programa “sem entrar na política, queremos sugerir à Europa como redigir regras simples e aceitáveis para quem quer alocar capital privado para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis em África”.
Segundo Cammisecra, a renovaAfrica prefigura “um programa europeu com África, um quadro que a UE terá depois de decidir se adota ou não: a nossa é uma proposta do ponto de vista da indústria e acomoda 21 concorrentes de várias nacionalidades ao mesmo tempo mesa não foi fácil, mas conseguimos”.
A nível prático, a renovaAfrica promove a criação de "um instrumento europeu único dotado de um quadro regulamentar preciso que visa dar apoio político e regulamentar, assegurar instrumentos de preparação adequados para todas as fases do projecto, estabelecer medidas que sejam capazes de mitigar os risco econômico e para implementar atividades de formação profissional”. Simplificando: o objetivo é criar um sistema no qual os investimentos no setor de energia renovável possam se desenvolver na África.
A conferência foi encerrada com um declaração de missão não vinculativa assinada por 20 organizações (incluindo Enel GP, Cassa Depositi e Prestiti e Intesa San Paolo) engajados em diversas frentes no setor de energia renovável.
