comparatilhe

Enel para 65% da Enel Américas, Snam na pole position por contrato no Kuwait

A Enel adquiriu uma participação de 2,7% na Enel Américas por meio de duas transações de troca de ações – De acordo com Il Sole 24 Ore, a Snam está prestes a ganhar um contrato para um terminal de maxi regaseificação no Golfo Pérsico

Enel para 65% da Enel Américas, Snam na pole position por contrato no Kuwait

As concessionárias italianas se mudam para o exterior. Enel aumentou sua participação na subsidiária chilena Enel Américas, enquanto Snam estaria na posição de destaque para a gestão de um terminal de regaseificação maxi na cidade do Kuwait. Notícias bem recebidas pelos acionistas da Piazza Affari, onde as ações da Enel ganham 1,52%, alcançando um dos melhores desempenhos do dia, enquanto as ações da Snam sobem mais de meio ponto percentual para 4,447 euros.

Entrando em detalhes, Enel atinge 65% do capital da Enel Américas, adquirindo uma participação adicional de 2,7% por meio da liquidação de duas operações de troca de ações assinadas em abril passado com uma instituição financeira. A primeira transação diz respeito a 1.432.455.895 ações ordinárias da Enel Américas, a segunda 13.012.507 American Depositary Shares da Enel Américas, cada uma das quais representa 50 ações ordinárias da Enel Américas.

No total, a empresa liderada por Francesco Starace investiu cerca de 324 milhões de dólares 275 milhões, uma despesa financiada pelos fluxos de caixa das operações correntes.

“As transações indicadas acima estão em linha com o objetivo anunciado pelo Grupo Enel de aumentar sua participação em empresas do grupo que operam em Sud América, reduzindo assim a presença de acionistas minoritários”, sublinha a gigante em nota.

Quanto à Snam, segundo revelou o Il Sole 24 Ore, a empresa estaria prestes a conquistar o contrato de gestão do terminal Al Zour LNG, perto da cidade do Kuwait, por meio de sua subsidiária Desfa. Esta é a terceira central do mundo com "capacidade de regaseificação de 15 mil milhões de metros cúbicos". 

Com base na informação revelada pelo jornal económico, o contrato deverá durar 5 anos e ter um valor de 90 milhões de euros. Se for bem sucedido, para Snam seria o segunda ordem ganhou no Golfo Pérsico depois a de Abu Dhabi, onde a empresa, em consórcio com alguns fundos de investimentos, venceu a licitação de 49% de uma empresa que controla 38 dutos nos Emirados Árabes.

Comente