“Para fazer face à crise pandémica, só este ano atingimos os 9 mil milhões de euros para os setores da cultura e turismo”. A afirmação foi feita pelo Ministro do Património e Actividades Culturais e do Turismo, Dario Franceschini, durante a sua intervenção na apresentação do relatório anual da Federcultura, realizada à distância no passado dia 3 de novembro.
“Esta crise – continuou o ministro – deixou claro como é crucial o investimento em cultura na Itália, como as cidades estão mais tristes com teatros, cinemas, livrarias e espaços de cultura fechados. Isso permitiu-nos ter recursos importantes para fazer face à emergência e introduzir redes de segurança social que nunca existiram nestes setores, como despedimentos e subsídios especiais de 600 euros primeiro e 1.000 euros depois para trabalhadores intermitentes e sazonais”.
“Dessa forma – acrescentou Franceschini – foi possível mapear com precisão o profissionalismo dos diversos setores da cultura e do entretenimento, trazendo à tona sua enormidade. A descoberta do significativo potencial da oferta cultural online - disse o Ministro - deve então ser aproveitada como uma oportunidade. Até agora tem sido inteligentemente oferecido de forma gratuita para favorecer a permanência do contacto do público com o património cultural, mas no futuro poderá integrar a oferta cultural presencial em pleno aproveitamento de uma fruição mais alargada de um produto cultural . Agora – concluiu o ministro – devemos ajudar as empresas culturais a atravessar o deserto. É importante trabalhar para governar o crescimento do consumo cultural que voltará mais forte do que antes no final da pandemia, como já se pode constatar por alguns sinais inclusive pela recuperação do livro registrada nos últimos meses”.
Descrição das intervenções em Ligação
