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Eficiência energética, Itália melhora em 30%

Os dados do relatório da agência Enea: 60% do plano para 2016 foi alcançado – O impulso vem do residencial e da indústria – Na requalificação do parque imobiliário, estima-se 355 empregados até 2020 – Bom também a nível europeu, mas a Itália se sai melhor do que a Alemanha e a França.

Eficiência energética, Itália melhora em 30%

Itália cresce em eficiência energética. É o que revela o terceiro relatório anual da Enea, relativo à evolução do setor registada em 2012.

Toda a economia italiana teve um melhoria do índice de eficiência energética cerca de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior. Os setores que mais contribuíram para esse resultado são o residencial e o industrial, que juntos respondem por 80% da economia total alcançada. Já o setor de transportes não registrou melhorias significativas. As intervenções previstas pelo plano, aponta a Enea, permitiram obter uma economia total de energia de aproximadamente 75.000 GWh/ano, em 31 de dezembro de 2012, igual a 30% a mais que em 2011. Um valor que permite atingir 60% da meta definida pelo Plano de Ação para a eficiência energética para 2016.

em requalificação energética do património edificado, A Enea destaca os efeitos sobre o emprego em 2020, estimados em 237 empregados diretos e 355 no total. Segundo a agência, a eficiência energética revolucionou a indústria da construção graças a novos materiais e novas tecnologias.

“Este potencial de desenvolvimento – lê-se no relatório da Enea – pode traduzir-se num dinamizador da economia e do mercado de trabalho, graças ao advento de novas ocupações verdes, de novas figuras profissionais e das existentes, de novas necessidades de formação, bem como de maior estabilidade , saúde e segurança. De facto, os níveis de emprego, na sequência da formação dedicada à eficiência energética, aumentam 23% e um ano após o fim do curso, 88% dos participantes estão empregados”.

em contexto europeu A Itália confirma um bom posicionamento em termos de intensidade energética (a medida da eficiência) com um desempenho de -19% face à média da UE e -14,3% face à média da Zona Euro (referência a 2011 último ano de disponibilização de dados). Em comparação com outros países europeus com o mesmo desenvolvimento industrial, a intensidade energética primária da Itália é 6,3% inferior à da Alemanha e 18,2% inferior à da França, mas superior à do Reino Unido Reino Unido (+14,6%). Em termos de intensidade energética primária, o Relatório destaca uma queda de 1,8 por cento. De facto, desde 2003 que a quantidade de energia utilizada para produzir uma unidade de PIB registou um decréscimo nos principais setores transformadores.

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