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Edison torna-se francês: A2A diz sim por unanimidade ao novo acordo de acionistas com a EdF

3-5 anos para colocar todas as ações – O presidente será italiano, mas a EdF administrará tudo – Cisão da Edipower e divisão de usinas e centrais elétricas – Delmi manterá presença na Edison – Assim termina uma aliança que sempre foi atormentada, mas um outra pérola italiana passa para mãos estrangeiras

Edison torna-se francês: A2A diz sim por unanimidade ao novo acordo de acionistas com a EdF

O novo acordo de acionistas entre Edf, A2A e Delmi conterá direitos de governança para a Delmi proteger seu investimento, com atenção especial às partes relacionadas. Encontre a confirmação da notícia que o próximo presidente da empresa Foro Buonaparte será italiano. Pelo contrário, não há direitos de veto sobre a gestão.

Aqui estão algumas das inovações que emergem do acordo aprovado por unanimidade ontem à noite pelo conselho de administração da A2A, que assim mandatou o gerente geral para fechar o negócio com a EDF até o final de novembro.

O acordo final para o parte industrial Ele fornece: 
a) a cisão da Edipower na sequência da qual a A2A receberá as centrais hidroeléctricas de Mese e Udine.
b) A Edf adquirirá da A2A a usina Gissi, as termelétricas e a fio d'água em Tusciano.

Além disso, está previsto:
a) Opção de compra de três anos em favor da Delmi sobre os parques eólicos da Edison, pagável em ações da Edison.
b) Opção de compra em favor da Delmi sobre participações minoritárias nas usinas hidrelétricas de Trento e Bolzano.
c) A disponibilidade da A2A para negociar contratos de aquisição de gás com a Edison de forma a “criar sinergias industriais”.
d) Opção em favor da Edison na fábrica de Scandale.

Financeiramente o acordo prevê:

- La cisão da Transalpina di Energia (caixa em que estava contida a maioria de Edison) em dois: no final Edf terá 50%, Delmi 31%.

- A opção de venda de todas as ações detidas pela Delmi na Edison. Para 75% do pacote, o direito de venda em 3-5 anos será calculado sobre o valor justo da Edison: para os 25% restantes, o preço será calculado sobre o EBITDA da Edison e um múltiplo derivado de uma amostra de empresas italianas comparáveis.

- o novo acordo de acionistas conterá princípios de governança para proteger a Delmi (especialmente em relação a contratos entre partes relacionadas). O novo presidente será italiano.

Edison entra assim na órbita de Edf. A Delmi, controlada pela A2A e Iren, tem como foco as energias renováveis. E, acima de tudo, os acionistas da holding italiana, graças aos requisitos da opção de venda, poderão evitar destacar a perda de capital com relação aos valores contábeis das ações da Edison em suas respectivas demonstrações financeiras.

Além disso, por alguns anos, a Delmi continuará a ter presença na Edison "beneficiando - diz o comunicado de imprensa - da base industrial melhorada e das perspectivas da empresa". De fato, o novo Edison com a placa Edf "terá um aumento significativo em sua capacidade de geração de eletricidade a partir de usinas a gás de ciclo combinado".

Pena que os lucros irão para Paris.

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