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Após o colapso da MF Global, os mercados apontam o dedo para Jefferies: uma exposição de US$ 2.7 bilhões

O instituto com sede em Nova Iorque, que figura entre os possíveis compradores da MF Global, também acabou na mira dos mercados devido à sua excessiva exposição às dívidas soberanas de países europeus em dificuldade.

Após o colapso da MF Global, os mercados apontam o dedo para Jefferies: uma exposição de US$ 2.7 bilhões

O banco Jefferies, que havia sido apontado como possível comprador da Mf Global, corretora que acabou à beira da falência devido à exposição excessiva à crise da dívida, também foi alvo dos mercados por sua exposição excessiva a dívidas soberanas dos países com mais dificuldades na Zona Euro.

Se a instituição norte-americana tinha dado sinais de estabilidade no início da crise, os dados de Wall Street de hoje viram as ações da Jefferies perderem 20% e depois recuperarem quota a meio da sessão até uma perda de 3%. Os primeiros sinais surgiram a 31 de agosto quando a agência de rating Egan-Jones cortou a avaliação do banco (de Bbb para Bbb-) motivando esta escolha com a exposição da Jefferies que atingia 2,7 mil milhões de dólares.

O instituto da Big Apple coloca-se na defensiva, explicando que não tem exposições líquidas significativas à dívida soberana europeia, especificando que os dados da agência de notação "focaram nos 2,684 mil milhões e que – prossegue a nota oficial do banco – até à data, a exposição líquida à dívida dos países europeus em dificuldade é a seguinte: Portugal 5 milhões de dólares; Irlanda, 28 milhões; Itália 104 milhões; Grécia 3 milhões; Espanha 178 milhões».

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