Além de Hollywood. As noites das estrelas este ano são celebradas em Wall Street, onde as contas de mais de mil empresas serão encenadas entre a noite de ontem e sexta-feira. E o começo foi digno da Broadway: Dow Jones e S&P atingiram novos máximos, enquanto a Tesla subiu acima de um trilhão de dólares. E Mark Zuckerberg, criticado em quase todos os lugares, dos jornais ao Parlamento britânico, defendeu o Facebook com uma atuação digna de um grande ator. O extraordinário estado de saúde das grandes empresas de tecnologia dos EUA é suficiente para sustentar o otimismo em quase todos os lugares: os futuros do Eurostoxx antecipam um começo positivo na Europa. E na Ásia, apesar dos novos problemas para o setor imobiliário chinês, prevalece o sinal de mais.
SEUL RUMO AO AUMENTO DAS TAXAS
O mercado de ações do Japão está em alta: Nikkei +1,6%. O Kospi de Seul (+0,7%) também é destaque, ainda que os dados do PIB da Coreia do Sul tenham sido decepcionantes: o crescimento ano a ano foi de 4%, contra os +4,3% esperados. Na nota comentando a pesquisa, o Banco Central minimizou a desaceleração e alertou que a forte recuperação esperada para o final do ano pode pressioná-lo a elevar os juros. A cruz do dólar ganhou esta manhã para os mínimos do mês passado, em 1.165.
OUTRA IMOBILIÁRIA CHINESA INSOLVENTE
O Hang Seng de Hong Kong caiu 0,4% e o índice das empresas imobiliárias caiu quase 3% depois que a Modern Land, incorporadora e construtora especializada em projetos verdes de baixo impacto ambiental, não pagou o cupom de um título de 250 milhões de dólares. A empresa com sede em Pequim comunicou apenas que está buscando uma solução com seus assessores jurídicos e que em breve deverá contratar um consultor financeiro. A inadimplência acumulada no ano por empresas chinesas em títulos em moeda estrangeira totalizou US$ 8,7 bilhões.
O CSI 300 das listas de preços de Xangai e Shenzen está em paridade. O Alibaba deixou US$ 344 bilhões em capital no chão desde que Jack Ma fez suas primeiras críticas ao sistema bancário no verão passado.
TESLA VOA ALÉM DOS MIL BILHÕES
O futuro do S&P 500, subindo, indica que Wall Street pode atingir um novo recorde histórico hoje. Até o Nasdaq está a um passo do recorde. Ontem Dow +0,18%, S&P +0,47%, Nasdaq +0,9%.
O desempenho da Tesla foi extraordinário (+12,66%) após uma mega encomenda de 100 veículos da Hertz. O Morgan Stanley elevou a meta de US$ 1.200 para 900.
FACEBOOK SE DEFENDE COM BUY BACK
Os holofotes se concentraram no Facebook, que foi criticado em todas as frentes: política, regulatória e até empresarial, dadas as novas regras da Apple que complicam o perfil dos usuários da rede social.
Zuckerberg reagiu com grande veemência denunciando "a conspiração", mas confiou a defesa aos números. O Facebook, que tem uma capitalização de mercado de US$ 923 bilhões e pode se tornar em breve a sexta empresa acima da marca do trilhão, apresentou os dados do trimestre. A ação subiu 2% pós-troca após o anúncio de um investimento adicional de 50 bilhões de dólares para a compra de ações em tesouraria.
O terceiro trimestre fechou com US$ 29 bilhões em receitas (US$ 29,6 bilhões esperados), ganhos por ação de US$ 3,22 (US$ 3,2 esperados), usuários ativos diários de 1,93 bilhão (US$ 1,93 esperados).
A Nota do Tesouro de 1,64 anos ficou estável em 1,160%. O euro-dólar enfraquece para XNUMX.
OURO E DÓLAR SUPERSTAR
Apesar da valorização da moeda norte-americana, o ouro voltou ontem acima de 1.800 dólares a onça, patamar que não via há cerca de quatro semanas.
Petróleo estável: Wti em relação aos níveis de ontem em 83,8 dólares o barril.
S&P LANÇA BTPs, VET RETÉM BUNDS
Btp melhor que Bunds. É a mais recente surpresa da era de ouro das finanças italianas. Nem mesmo a paralisação das negociações entre o Tesouro e a Unicredit sobre o destino de Monte Paschi comprometeu o efeito do parecer da Standard & Poor's, que elevou a perspectiva para "positiva" de "estável", argumentando que o compromisso do governo com as reformas em apoio ao crescimento impulsionará a economia. Por outro lado, o moral dos negócios alemães caiu pelo quarto mês consecutivo em outubro devido a gargalos na cadeia de suprimentos, que continuam a desacelerar a produção industrial na maior economia da Europa. O Índice de Clima de Negócios do Instituto Ifo caiu para 97,7 pontos, de 98,9, revisado para cima, em setembro. O Bundesbank compartilha da previsão negativa: segundo o Banco Central, a economia alemã está destinada a sofrer um revés repentino nos últimos três meses do ano, em que o setor produtivo estará em crise devido à escassez de suprimentos e de serviços para conter a demanda.
O spread entre BTPs de dez anos e Bunds com a mesma duração cai para 103 pontos base (-2,72%) e a taxa do BTP cai para +0,92% (de +0,96% na sexta-feira), enquanto a do Bund permanece em -0,11 %.
MILAN NO TOPO HÁ 13 ANOS: +20,50% DESDE JANEIRO
Nesse contexto, o índice FtseMib encerrou a primeira sessão da semana atingindo o maior nível dos últimos treze anos: 26.816 pontos, +0,9%.
Desde o início do ano, o desempenho do Ftse Mib aumentou para +20,50%, superado na zona do euro apenas pelo Cac de Paris (21%), mas o dobro do Ibex de Madri (+10,5%) e melhor do que o Frankfurt Dax (+13,80%). O índice Eurostoxx 50 está em +18,0%.
RECOMPRA IMPULSIONA HSBC
As outras listas ficam logo atrás da Piazza Affari: Frankfurt valoriza 0,4%; Amsterdã (+0,01%) e Madri (+0,15%) são mornas.
Londres +0,26%. O HSBC ganha 1,1%, já que os temores sobre NPLs devido à pandemia foram substituídos por um salto surpreendente de 74% nos lucros trimestrais do banco britânico e o anúncio de uma recompra de ações de US$ 2 bilhões.
MACRON APOSTA EM ROBÔS
Paris cai (-0,3%). O plano de investimento França 2030, anunciado nos últimos dias pelo governo francês, vai destinar 800 milhões de euros ao setor da robótica, dos quais 400 milhões de euros para o fabrico de robôs integrados com inteligência artificial (IA): foi hoje anunciado pelo presidente , Emmanuel Macron, por ocasião de uma visita ao grupo Silene em Saint-Etienne. “Para reindustrializar a França”, Macron disse aos funcionários do grupo Sileane, “precisamos robotizar, digitalizar nossa indústria e recuperar essa lacuna”.
As siderúrgicas estão em grande evidência: Arcelor Mittal (+4%) é o melhor estoque.
EXECUÇÃO DE LUCROS DO UBS
O UBS apresentou os dados do trimestre. O resultado líquido foi de US$ 2,28 bilhões, o consenso esperava US$ 1,55 bilhão. A receita líquida de juros foi de US$ 1,7 bilhão. A empresa financeira suíça acredita que a atividade comercial do cliente será menos dinâmica na última parte do ano.
CHUVA DE DISCOS NA PIAZZA AFFARI
Vários recordes históricos contribuíram para o rali do mercado de ações italiano: Banca Generali +1,6%, Ferrari +3,9%, FinecoBank +1% e Exor +6%. A extensão da holding líder da equipe Agnelli tem várias explicações. Em primeiro lugar, foram retomadas as negociações com a francesa Covea para a venda da resseguradora Partner Re.
As empresas do setor automobilístico também se saíram bem: Ferrari avançou 4,1%, Stellantis +3,94% após os acordos nos EUA sobre baterias com LG e Samsung. Carlos Tavares, informa Les Echos, pretende rever as relações com os parceiros bancários, estabelecendo relações com vários países e não mais para marcas individuais. Interessado Crédit Agricole, parceiro histórico da FCA, BNP Paribas e Banco de Santander. A Pirelli também subiu (+2,3%).
Excelente entonação para óleo: Eni +1,7%, Saipem +1,7%, Tenaris +2%.
BPM DESINFLA, UNICRÉDITO FREIA
As manobras sobre o risco bancário deflacionaram durante a sessão, após a divisão entre Unicrédito e Tesouro no MPs.
Banco Bpm anula os ganhos da manhã desencadeados pelo regresso das especulações que consideram o banco um possível alvo do UniCredit mais tarde a paralisação das negociações para deputados.
A Unicredit esteve em terreno negativo, com queda de 1,7%, apesar de traders e analistas destacarem a atitude de "força e disciplina" na gestão da fusão demonstrada pelo número um Andrea Orcel nas negociações para o instituto sienense.
MPS, DESCONTO DA EXTENSÃO
Mps perde 3% após o baque inicial para o novo mínimo histórico de 0,97 euros: a ausência de solução alternativa no curto prazo abre cenários incertos para o banco, além de fazer o pedido à Comissão Europeia de prorrogação do reprivatização. Nas próximas horas, o governo italiano deve formalizar o pedido de mais tempo, cerca de um ano: a Comissão responderá para revisar as 10 páginas de "compromissos" então assumidos, para fortalecê-los, considerando que o Palazzo Chigi estará inadimplente em as medidas para reduzir funcionários e deputados das filiais: mas a nova redução da pandemia sugere que a abordagem não será muito drástica.
Entre os outros títulos do setor bancário que estão no centro das atenções do mercado devido a possíveis evoluções de risco, o Bper está estável e o Pop Sondrio sobe 0,7%, enquanto o Carige, à procura de comprador, perde cerca de 1,3%.
GENERALI PERTO DO DESTINO EM CATTOLICA. E DELFIN COMPRA
Generais +0,4%. A Delfin, de Leonardo Del Vecchio, comprou mais 495 mil ações e passou a deter 5,55% da empresa.
A Cattolica perde 2,5%, para 6,79 euros, aproximando-se do preço da OPA lançada pela Generali em 6,75 euros por ação, que encerra na próxima sexta-feira. Na semana passada, ocorreu a principal adesão de Warren Buffett à Berkshire Hathaway.
Por fim, as concessionárias ficaram negativas: A2a -1,09%, Hera -1,03% e Enel -0,93%.
O EIXO PIAGGIO/BP NO INÍCIO
A Piaggio avançou (+0,83%), que assinou um Memorando de Entendimento com a BP para o desenvolvimento de uma gama de serviços na Europa, Índia e Ásia. No segmento Itália Growth, Portale Sardegna destaca-se (+13,54%) após uma série de acordos com parceiros americanos.