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Crise? Vamos começar de novo com os maiores de 65 anos. Observatório sobre suas necessidades financeiras está em andamento

Está em curso o novo Observatório sobre as necessidades financeiras das pessoas com mais de 65 anos, por iniciativa da 20Plus, Prometeia e da Universidade Católica do Sagrado Coração - Esta faixa etária está em constante crescimento em Itália (1989% da população) e em o período 2010-20 viu o seu rendimento aumentar XNUMX% face à estabilidade da geração mais jovem

Crise? Vamos começar de novo com os maiores de 65 anos. Observatório sobre suas necessidades financeiras está em andamento

No ano europeu dedicado aos idosos e à solidariedade entre gerações, o 65Plus, a Prometeia e o Centro de Estudos e Investigação sobre Carências e Pobreza Educativa da Universidade Católica do Sagrado Coração decidiram dar um importante destaque a esta temática, lançando o Observatório sobre o envelhecimento ativo e as necessidades financeiras e de seguros dos maiores de XNUMX anos.

Sem clamor nem protagonismo adequado, os idosos representam uma “onda silenciosa” que se transforma no segmento dominante do nosso país. Muitas vezes confinados à imagem de cidadãos "fracos", os maiores de XNUMX anos representam um universo variado, também animado por intensas energias não expressas. Por esta razão, várias instituições e muitos operadores de mercado procuram direcionar as suas iniciativas para este segmento, mas destoam de um conhecimento ainda limitado das reais necessidades e oportunidades.

O objetivo do Observatório promovido pela 65Plus é investigar estas questões de forma pragmática e construtiva de forma a dar um novo impulso a todos os operadores interessados. A Prometeia garantirá uma importante análise aprofundada dos perfis financeiros e econométricos do segmento, coordenando todos os levantamentos estatísticos e quantitativos. Paralelamente, o Centro de Estudos e Investigação sobre Carências e Pobreza Educativa da Universidade Católica do Sagrado Coração vai explorar os aspetos sociodemográficos e as possibilidades de presença ativa dos idosos.

O CONTEXTO

Quantitativamente: na Itália, a população com mais de 65 anos está em constante crescimento: ultrapassou 10 milhões de indivíduos (20% da população) e continua seu crescimento demográfico imparável (nos últimos 10 anos, os indivíduos com mais de 65 anos aumentaram + 25%). Economicamente: Antes da recente crise (89-2010) os maiores de 65 anos também tiveram um aumento no rendimento gerado (+20%) contra uma substancial estabilidade das gerações mais jovens. No entanto, os tempos vão desgastando estas posições, tanto que a maior parte dos rendimentos é agora alocada pelos idosos às necessidades básicas (habitação, alimentação e saúde) acima da média, conseguindo assim poupar mais do que a média (6.000 euros por igual a mais de 20% do rendimento). Em termos de património, os idosos são hoje um segmento proporcionalmente mais rico que os demais, apresentando a maior percentagem (45.6%) de indivíduos entre 50.000 e 250.000 euros (com 30,4% acima deste intervalo e apenas 24% abaixo de onde 51% dos " abaixo de 34" são). No entanto, apesar da aclamada “solidez” do segmento, o acesso ao crédito é fortemente limitado, havendo ainda um desenvolvimento marginal de produtos dedicados...

Qualitativamente: Do ponto de vista do comprometimento do tempo livre, os idosos estão cada vez mais ativos e envolvidos nas atividades familiares. Este papel ativo decorre quer da maior longevidade em saúde, quer das necessidades crescentes da família (filhos e netos). Os tempos estão mudando. Prova disso é a multiplicação de iniciativas comerciais (ginásios, viagens, encontros culturais) dirigidas aos idosos, mas também a fronteira tecnológica e a internet que se desloca: os "mais de 65" membros das redes sociais estão a crescer rapidamente e já estão a mais de 30% dos que usam a internet: avós e pais que, em vez de esperar um telefonema para saber as últimas novidades, se conectam ao Facebook para acompanhar suas atividades de forma mais direta e "animada".

A ABORDAGEM DO NOVO OBSERVATÓRIO Para melhorar a qualidade de vida dos idosos, é fundamental garantir um compromisso ativo no tempo livre, uma vida alimentada por relações sociais estáveis ​​e pela manutenção das paixões e interesses pessoais. Para tudo isto é necessário dispor dos recursos necessários: mesmo com a máxima disponibilidade e dinamismo, na ausência de recursos financeiros adequados, a televisão corre o risco de permanecer uma das poucas alternativas válidas para o lazer. O objetivo é, portanto, disponibilizar recursos para envolver os idosos em novos projetos: mesmo nesta faixa etária, não devemos desistir de nos enriquecer com novas habilidades e cruzar novas fronteiras. Para alcançar estes insights, será então desenvolvida uma nova segmentação dos idosos que considera antes de mais nada a idade, a autossuficiência, os vínculos familiares, o contexto sociourbano, a renda, o patrimônio. Com base nisso, o primeiro projeto se concentrará em Milão, para depois estender a investigação ao restante do território. Neste âmbito, serão envolvidas entidades, instituições, associações, bancos, seguradoras, empresas e operadores em geral que tenham pontos de contacto com os idosos ou interesse em desenvolvê-los.

 

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