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Copa da Itália para a Juve, que venceu a Atalanta e talvez salvou Pirlo

Contra todas as probabilidades, a Juve venceu a agressiva Atalanta por 2 a 1: Pirlo acerta a formação e faz sua a Copa da Itália, que talvez o salve do banco – Adeus a Buffon, que conquistou sua primeira Copa em Parma com o pai de Federico, Chiesa, ontem vencedor da partida

Copa da Itália para a Juve, que venceu a Atalanta e talvez salvou Pirlo

O rugido da Senhora. O que talvez não seja suficiente para salvar a temporada, mas pelo menos a tornará menos amarga, enquanto a qualificação para a Liga dos Campeões não chegar na noite de domingo, último dia: aí sim, em casa Juve poderíamos voltar a festejar a sério. Mas independentemente disso Copa da Itália, 14º na história alvinegra, só pode ir bem, até porque foi obtido contra um adversário temido como Atalanta por Gasperini, o que dá um impulso considerável tanto a nível técnico como psicológico.

Muitas curiosidades sobre a final do Mapei Stadium, a começar pelo local, o mesmo da Supercopa contra o Napoli e da vitória no campeonato há uma semana: a casa do Sassuolo obviamente dá sorte à Juventus. De realçar também a presença de adeptos, 4.300 para ser preciso, nunca tantos na era Covid, sinal de esperança e de recomeço, ainda que a passos curtos. E então As últimas novidades de Buffon em camisa preta e branca, como capitão e com um troféu no céu, até a Atalanta, derrotada ontem e aliada no domingo, ainda que indiretamente, na corrida pela Liga dos Campeões.

Em suma, os capítulos deste desafio foram muitos, ainda que depois, como em qualquer final que se preze, o que conta acima de tudo é o epílogo e que, mais uma vez, sorriu à Juventus. Vitória suada mas, no geral, merecida, pois depois de um primeiro tempo em que o Atalanta jogou melhor e construiu as chances mais claras, os bianconeri assumiram a cadeira, indo levar a taça com uma determinação que lembrava o passe de temporadas.

"Tínhamos a vontade de vencer e trazer para casa este troféu, apesar da época não ter sido positiva, queríamos muito esta vitória - exultou Pirlo – A Juve ganhou merecidamente, Messi tinha em mente ganhar a taça e nós conseguimos. O futuro? Eu me reconfirmaria, gostaria de continuar porque amo este clube e amo treinar, então obviamente eles vão decidir…”.

O treinador sabe que os jogos muito provavelmente já terminaram, mas também que se quisesse ter uma chance de reconfirmação teria que vencer a Coppa Italia, e então cumprir o trabalho no próximo domingo com o qualificação Liga dos Campeões, embora já não dependa apenas dele. Será preciso um sucesso em Bolonha e, ao mesmo tempo, que pelo menos um entre Milão e Nápoles tropeça e, dado que os Azzurri vão receber um Verona em queda livre, é lógico esperar mais precisamente naquela Atalanta batida ontem.

Aqui, a grande incógnita diz respeito precisamente o estado psicológico das pessoas de Bergamo: eles serão capazes de transformar o desperdício da derrota em raiva competitiva ou serão oprimidos por ela? Impossível dar uma resposta exata, mas com certeza a segunda final perdida em três anos machuca um grupo que de fato conquistou grandes gols, mas nunca um troféu para selá-los.

"Há decepção, sem dúvida, foi um jogo apertado, até bonito de se ver, certamente lamentável nos episódios para nós - o comentário amargo de Gasperini – Quando falamos de vitórias estamos falando apenas de títulos, mas isso é prerrogativa de pouquíssimos clubes, nossas vitórias vêm de objetivos sazonais e estamos muito felizes com o que estamos fazendo. Sinto muito pelos meninos, mas definitivamente saímos de cabeça erguida."

Isso é inquestionável, já que a Deusa jogou de igual para igual durante boa parte da partida, principalmente no primeiro tempo, quando o 1 a 1 final certamente foi apertado para ela. Várias chances foram criadas, com Buffon decisivo sobre Palomino e Zapata, mas apenas um gol marcado, ainda por cima na virada, com Malinovskyi, cirúrgico ao aproveitar ao máximo a assistência de Freuler, que por sua vez foi bom a roubar a bola a Rabiot (41').

Primeiro, porém, na única saída ofensiva digna de nota, foi a Juve quem abriu o placar com Kulusevsky, preciso na finalização de uma ação ousada, nascida de um contraste "grosseiro" entre Cuadrado e Gosens (muitos protestos da Atalanta, tal como num contacto na área entre Rabiot e Pessina) e fechado de pé esquerdo (31').

Ma no segundo tempo os papéis se inverteram, com os jogadores de Bergamo apenas perigosos no início (grande defesa de De Ligt em Romero) diante de uma senhora mais malvada e determinada. Primeiro uma defesa de Gollini em Kulusevski, depois um sensacional poste de Chiesa após um calcanhar certeiro de Ronaldo (a única chamada em uma partida anônima), finalmente a rede decisiva do próprio Chiesa após assistência de Kulusevski (73'). A essa altura a Atalanta, que talvez já pensasse no prolongamento, já não tinha forças para virar o jogo, apesar de Gasperini ter tentado de tudo ao inserir Ilicic e Miranchuk, além dos já presentes Zapata e Muriel.

acabou com Buffon para erguer a Taça e toda a Juve, inclusive John Elkann, comemorando no gramado do Mapei: o prato principal será decidido no domingo, mas entretanto outro troféu chegou a Turim e isso, evidentemente, é sempre um bom motivo para se alegrar.

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