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Colao: "75% do PA na nuvem até 2025"

A nova infraestrutura será gerenciada pela Agência de Cibersegurança e será dividida em cinco compartimentos diferentes, dependendo da importância dos dados a serem armazenados

Colao: "75% do PA na nuvem até 2025"

Entre o 2022 e 2025, o 75% da administração pública terá que transferir dados e serviços para uma nova infraestrutura de TI. é sobre o nuvem nacional, que será gerido pelo novo Agência de segurança cibernética, a quem é confiada a tarefa de orientar a AP na longa (e complicada) fase de transição. A estratégia do governo foi apresentada pelo ministro da Inovação na terça-feira, Vittorio Colao.

O objetivo número um é garantir a segurança e a autonomia da nova nuvem italiana. Isso significa que as estruturas físicas a partir das quais o espaço virtual é gerado (servidores e cabos) não deve ser acessível a países terceiros que Roma e Bruxelas consideram hostil.

Além disso – algumas semanas após o ataque de hackers que colocou de joelhos o sistema de reserva de vacinas da região do Lácio – Colao explicou que a nova nuvem nacional será protegida contra acidentes, ataques de hackers e falhas técnicas.

Para atingir esses objetivos, o governo se concentrará em uma estrutura de comando unificada: o Polo Estratégico Nacional.

Em detalhes, haverá cinco nuvens para gerenciar e eles serão diferenciados de acordo com as diferentes necessidades e os vários níveis de importância dos dados:

  1. Il nuvem criptografada, o mais crítico, aquele em que serão guardados os dados estratégicos que permanecerão (juntamente com os servidores) dentro das fronteiras da União Europeia.  
  2. Il nuvens mistas, ou seja, público e privado sob licença. Os dados permanecerão na Itália e os fornecedores "estarão sujeitos à supervisão e monitoramento público", explicou Colao. Também neste caso existem verificações criptográficas avançadas.
  3. Il nuvem terceirizada para particulares, que irá gerir alguns serviços. As indicações do ponto 2 aplicam-se à vigilância e encriptação.
  4. Il nuvem pública, cujos dados permanecerão na Europa e para os quais estão previstas verificações ordinárias.
  5. Il nuvem pública não qualificada, cujos dados também podem ser armazenados em servidores localizados fora da União Europeia.

O problema é que, no campo da nuvem, a Itália e a Europa ainda dependem de fornecedores não comunitários, sobretudo chineses e americanos. E os gigantes desse setor se aproveitam disso. Algumas empresas chinesas, por exemplo, já alertam: se o governo de Pequim mandar, terão que transferir para ela todos os dados gerenciados na nuvem. Devido a esta Itália não pretende nomear fornecedores chineses, mas visa criar novos campeões italianos.

o prémio três times já estão claros: Tim com Cassa Depositi e Prestiti, Sogei com Leonardo, Almaviva com Aruba. O seu primeiro objetivo é criar o Pólo Estratégico Nacional.

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