A China identifica-se como a locomotiva da economia mundial: com um PIB de quase 7 biliões de dólares e um crescimento de 9%, é o maior exportador a nível internacional e o país com maiores reservas em moeda estrangeira. Vimos, nos artigos anteriores que apareceram nesta Seção de Exportação, como seu papel também como investidor global está crescendo, não apenas na Europa, mas também nos países em desenvolvimento, para os quais se propõe como país de referência e principal parceiro comercial.
Ao contrário dos primazes que conquistou nos mercados internacionais, o papel de sua moeda não o reflete: a internacionalização do yuan ainda é uma prioridade na agenda do governo chinês.
As medidas adotadas para conseguir uma liberalização gradual da moeda chinesa já são numerosas: acordos de swap, acordos bilaterais, projetos de liquidação de transações com a utilização do renminbi, acompanhados de um próspero mercado de títulos denominados em moeda estrangeira e de um aumento dos depósitos em renminbi, o que levou Hong Kong a se firmar como o principal mercado de comercialização do yuan, criando o chamado mercado CNH offshore (de CNY, sigla para yuan).
A lenta valorização da moeda chinesa alimenta as críticas da comunidade internacional, porém nos encontramos presenciando os primeiros passos para a globalização de uma moeda que nas próximas décadas deverá se firmar no cenário comercial mundial ao lado do dólar e do euro: é, portanto, um mercado demasiado importante para ser ignorado.
Neste contexto, a Itália representa o terceiro país exportador mais importante da zona euro e registou um aumento de 44,5% no comércio com a China em 2010. Se queremos continuar a desempenhar um papel neste mercado dinâmico e promissor, não podemos deixar de estar interessado no desempenho do renminbi, que já representa uma grande oportunidade de ganho.
Em anexo relatamos um estudo aprofundado sobre o yuan e seu progresso no caminho para a globalização.
Anexos: FIRST_Yuan internacionalização de uma moeda Made in China.pdf
