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LIGA DOS CAMPEÕES – Estreia triunfante da Roma que goleou o CSKA Moscou por 5 a 1

LIGA DOS CAMPEÕES - Vitória devastadora dos Giallorossi sobre os russos do CSKA em Moscou com um turbilhão de gols de Gervinho, Iturbe e Maicon sob o olhar do técnico Fabio Capello - Garcia: "Começamos com o pé direito" - Vitória do Bayern sobre o Manchester Cidade por 1 a 0 dá esperança para classificação clamorosa da Roma em grupo de ferro

LIGA DOS CAMPEÕES – Estreia triunfante da Roma que goleou o CSKA Moscou por 5 a 1

E chegou o dia em que a Europa descobriu Roma. A equipa de Garcia chega à fase da Liga dos Campeões com a força de um furacão, ainda que com a ajuda de um adversário inexistente durante grande parte do jogo. Mesmo isso, porém, deve ser considerado um mérito dos giallorossi, capazes de se isolar das pressões da praça e morder a partida desde os primeiros minutos.

Em suma, todos ficaram felizes, menos Capello que chegou de propósito de Moscou para "admirar" a dupla de zagueiros Ignashevic-Berezutski e o goleiro Akinfeev. Mas o técnico da Rússia logo entendeu que o cenário seria ocupado pelos atacantes da Roma, sobretudo Gervinho. O marfinense é simplesmente arrasador, que começa a combinar golos com uma certa continuidade à sua habitual resistência imparável, resultando em quase uma arma ilegal. Primeiro a assistência para Iturbe (6') para um fácil golo no um-a-um com Akinfeev, depois o faça-você-mesmo com o pé direito após um controlo formidável, que literalmente explodiu o Olímpico. O 2 a 0 aos 10 minutos também poderia ter distraído a Roma e, de fato, o CSKA teve uma oportunidade sensacional para diminuir a diferença, mas De Sanctis, frio e sortudo, cortou os sonhos de Doumbia pela raiz.

Do 2-1 ao 3-0 o caminho foi curto, precisamente 4 minutos: o tempo necessário para detonar a dinamite do pé direito de Maicon, ainda que com a enorme cumplicidade do embaraçoso (certo Capello?) Akinfeev. Estrada tranquila e Roma em veludo, com tudo o que a acompanha. Porque quando os Giallorossi conseguem jogar tranquilos tornam-se letais para qualquer um, quanto mais para o despreparado e inadequado CSKA do Olímpico. O Poker voltou a aparecer aos 31 minutos com ele, o esquivo Gervinho, que primeiro olhou para Florenzi (que entrou para o lugar do lesionado Iturbe aos 25') na área, depois fez tudo sozinho, encontrando o seu bis pessoal. Em suma, um roteiro já escrito no final da primeira parte, ainda mais embelezado pelo autogolo de Ignashevich (51’) que terá perturbado bastante o sono de Capello e pouco modificado pela final marcada pelo CSKA. Depois de achar o gol da bandeira (Musa aos 82 minutos) os russos fizeram mais dois gols certeiros e um até teria entrado no placar se o juiz do gol não tivesse cometido uma mancada sensacional (ai, ai Platini!).

A festa da Roma continua perfeita, até porque chegaram boas notícias de Munique (Bayern 1-0 sobre o City). A próxima partida será contra os ingleses de Pellegrini: se correr bem, os Giallorossi realmente rumarão para uma qualificação sensacional. “Começamos com o pé direito, vamos para Manchester com confiança – admitiu Garcia em entrevista coletiva. – Vamos jogar todas as partidas abertamente, mas agora vamos pensar no Cagliari. Tenho um plantel grande, quero lutar em várias frentes e jogar sempre para ganhar." Já. Essa Roma tem todo ar de ser séria, na Itália e na Europa.

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