comparatilhe

Liga dos Campeões emocionante: Inter empata com Lautaro, Napoli sofre, mas vence em Portugal

Um gol do habitual Lautaro permite que os nerazzurri de Inzaghi saiam invictos da viagem ao País Basco – Vitória preciosa do Napoli em Braga e Garcia respira

Liga dos Campeões emocionante: Inter empata com Lautaro, Napoli sofre, mas vence em Portugal

Objetivos, emoções e muitas, muitas emoções. A noite de Campeões com Inter e Nápoles Os protagonistas certamente não traíram as expectativas, proporcionando dois jogos cheios de reviravoltas, mas sobretudo uma vitória (2-1 para os Azzurri em Braga) e um empate (1-1 para os Nerazzurri frente à Real Sociedad) que valem ouro em chave de qualificação. Inzaghi e Garcia podem sorrir com os resultados, muito menos com as atuações, mesmo que os pontos continuem sendo de longe o mais importante.

Real Sociedad – Inter 1-1: Nerazzurri com muita dor, depois Lautaro cuida

Noite muito complicada para o Inter, o que torna o empate final 1-1 em San Sebastiàn decididamente positivo. Durante longos períodos do jogo assistimos ao domínio espanhol, baseado na velocidade, pressão elevada e jogo individual, graças a um desempenho abaixo da média de muitos dos nerazzurri, também devido às escolhas de Inzaghi. O treinador optou evidentemente (pelo menos nesta fase) por favorecer o campeonato, alterando cinco elementos face ao dérbi. Muitos, talvez demasiados, pelo menos tendo em conta o que se viu durante quase uma hora de jogo, em que o Inter foi literalmente superado pelo Real Sociedad. O jovem Asllani fez com que o lesionado Calhanoglu se arrependesse mais do que era razoável esperar e o mesmo se aplica a Arnautovic, muito menos incisivo que Thuram. É preciso dizer também que foi Bastoni quem abriu caminho aos bascos, que teve a infelicidade de perder a bola à entrada da sua própria área e entregar o passe a Mendez para fazer o 1-0 logo aos 4'. O primeiro tempo dos nerazzurri foi ruim e o segundo começou da mesma forma, tanto que só um milagre de Sommer evitou que Oyarzabal aumentasse a vantagem e provavelmente fechasse o jogo. Nessa altura Inzaghi interveio inserindo Thuram, Frattesi e Dimarco e o Inter voltou a movimentar-se, embora sem criar perigos particulares à baliza de Remiro. Do qual, no entanto, ele teve que desistir Lautaro Martinez, bom e sortudo por estar no lugar certo para desviar um chute em direção ao gol tiro desequilibrado de Frattesi e marque o precioso 1-1.

Inzaghi: “Bom resultado depois de uma hora de sofrimento. Muitas mudanças? Eu preciso de todos"

“Eu tinha previsto as dificuldades contra um adversário digno – a análise de Inzaghi -. Estivemos bem porque sofremos durante uma hora, mas continuámos no jogo e na final, depois do empate, queríamos até ganhar: de qualquer forma, vimos em primeira mão o que eu tinha dito no dia anterior sobre o Real Sociedade. E se eu fizesse muitas alterações? É sempre fácil conversar depois, sinceramente eu gostaria de ter feito mais algumas. Os meninos jogaram muito e também houve as seleções, a energia está acabando e farei isso sempre, tenho um elenco longo e tenho que aproveitar ao máximo”.

Braga – Nápoles 1-2: vitória dos Azzurri (contra), mas que sofrimento no final!

Saque completo em vez disso para o Nápoles, voltou de Braga com 3 pontos muito importantes na chave de qualificação. Mas a vitória, a única italiana nestas duas jornadas da Liga dos Campeões, não é suficiente para apagar as dúvidas sobre os azzurri, que mais uma vez pareciam parentes distantes do exército italiano do ano passado. O que foi afetado negativamente, além de um jogo demasiado dependente da individualidade, foi o rendimento físico, dada mais uma descida na segunda parte, face a uma primeira parte bastante bem disputada. A equipe de Garcia cometeu o erro de não ultrapassar a baliza de Di Lorenzo, que também surgiu em pleno período de descontos, apesar das muitas oportunidades dadas por Osimhen (um poste e uma trave) e pelo próprio capitão italiano (poste para ele também). Um par de objetivo teriam dirigido o jogo, que ao invés ficou em equilíbrio para alegria do Braga, capaz de crescer à distância e ganhar metros preciosos rumo à baliza de Meret. E assim, depois de outros erros na frente do gol (Zielinski acima de tudo), veio o Tiros na Cabeça di Bruma (84') para explodir o Estádio Municipal, para um 1-1 zombeteiro que teria deixado uma grande marca em Garcia: o treinador, aliás, voltou a substituir Kvaratskhelia, confirmando o mau sentimento entre os dois. Aos 88 minutos, porém, eis o episódio de sorte, ou seja, o sensacional Autogolo de Niakaté para a nova vantagem azul. Tudo terminado? Não é uma chance. O Braga começou a atacar como um touro e o Napoli, tudo menos hermético lá atrás, dançou como se fosse um barco no meio do oceano, salvando os 3 pontos só graças à trave acertada por Pizzi nos acréscimos (94'). Vitória importante, claro, mas a sensação de solidez da temporada passada é apenas uma lembrança distante.

Garcia: “Devíamos ter fechado mais cedo, mas vencer fora é difícil e conseguimos”

“É difícil vencer na Liga dos Campeões fora de casa e conseguimos – destacou Garcia -. Digamos que marcamos um gol e meio, mas esses cruzamentos fortes pelas costas são algo que trabalhamos muito. O espírito estava bom, certamente o negativo é que não conseguimos nos proteger antes: com o segundo gol teríamos ficado tranquilos, sem estar ao alcance do adversário, em qualquer caso estamos no topo da tabela e estamos felizes. Kvaratskhelia? Precisa de jogar e voltar ao ritmo de jogo, mas também fez o cruzamento que deu origem ao primeiro golo."

Comente