Nomura diz que não foi sequestrado na Alemanha e que os ativos de uma subsidiária na Itália foram congelados como resultado da ação do judiciário italiano. O judiciário está tentando bloquear mais de 1,8 bilhão como parte da investigação sobre a operação de Alexandria feita com o Monte dei Paschi di Siena em 2009.
Uma fonte próxima à investigação fez saber que, com referência à medida do Ministério Público de Siena, "foram apreendidos 140 milhões entre créditos e líquidos". Esses fundos, como disse o CFO da Nomura, Shigesuke Kashiwagi, continuam sendo propriedade do banco, mas estão congelados até a decisão do juiz sobre a apreensão ordenada pelo promotor.
Decreto preventivo de apreensão deve ser validado até amanhã ao meio dia; caso contrário, pode decair. Desta forma, os magistrados estariam a tentar angariar fundos para cobrir os 88 milhões em comissões implícitas contestadas pelo Ministério Público. São o que os magistrados definem como “interesses e vantagens usurárias ou, em todo caso, desproporcionais” que os ex-dirigentes do MPS reconheceram em Nomura.