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SÉRIE A - Roma luta para derrubar o Chievo, mas bate recorde: 10 vitórias consecutivas

CAMPEONATO SÉRIE A - Os Giallorossi lutam para vencer o Chievo (1-0), mas somam o recorde de 10 vitórias consecutivas e mantêm-se no topo da tabela classificativa com 5 pontos de vantagem sobre Juve e Nápoles que se vão defrontar em dois domingos - Di Borriello aos 67′ o golo decisivo, numa assistência de Florenzi – Olimpico em frenesi e craque de Garcia

SÉRIE A - Roma luta para derrubar o Chievo, mas bate recorde: 10 vitórias consecutivas

É uma Roma recorde! O doloroso 1 a 0 contra o Chievo vale a décima vitória em outras tantas jornadas, um recorde absoluto jamais alcançado por ninguém em nosso campeonato. Além de, ça va sans dire, a liderança da classificação com total pontuação (30), que coloca Juventus e Napoli de volta a uma distância segura (25).

Os motivos de alegria não param por aí: ele comemora ainda mais que seus companheiros Morgan De Sanctis, que chega a 695 minutos de invencibilidade. O recorde absoluto de Sebastiano Rossi ainda está longe (929' na temporada 1993/94), mas a este ritmo nada é inatingível.

Roma voa e sofre apenas o suficiente para tornar suas vitórias ainda mais bonitas. Contra o Chievo não foi um passeio no parque, como em Udine no último domingo, mas os Giallorossi souberam esperar o momento certo para rematar e levar o jogo para casa, ao melhor estilo de Garcia. Conforme anunciado na véspera, o francês opta por enfrentar o Chievo com uma pitada de virada, exigida pela desclassificação de Maicon e pela indisponibilidade de Gervinho (para Totti ainda vai demorar). Assim, além dos “esperados” Torosidis e Ljajic, Dodò joga na esquerda e Marquinho no ataque, para compor o tridente com o Sérvio e Borriello.

O Chievo de Sannino (agora com alto risco de isenção) responde com um 3-5-2 que na verdade é um belo e bom 5-3-2, vocacionado quase inteiramente para conter o adversário. O plano funciona, porque a Roma não consegue encontrar saídas, exceto com chutes de longa distância. E assim termina a primeira parte com um 0-0 cinzento que certamente não ficará para a história do futebol. O segundo tempo continua com o mesmo roteiro, até que Garcia resolve misturar um pouco as coisas: sai Dodò e Marquinho, entra Balzaretti e Florenzi.

É a jogada decisiva, pois aos 67 minutos o lateral romano cruza para Borriello no meio da área, cabeçada que toca na trave e vai para o gol. O Chievo tenta uma reação desesperada, mas só se torna perigoso aos 73 minutos com um episódio que faz tremer os 45 mil torcedores do time olímpico. Rigoni chuta de fora da área, De Sanctis empurra Paloschi que, prestes a fazer o gol, é derrubado por Benatia. Todos de olho no árbitro e nos assistentes, que no entanto ostentam um fora-de-jogo sacrossanto que apaga qualquer polémica pela raiz. É a última emoção de uma noite que dá à Roma o melhor registo. Os fãs, no entanto, esperam que seja apenas o primeiro de uma longa série.

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