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Confiança alemã cai, mercados de ações caem

Aguardando as decisões do Fed, que se reunirá a partir desta noite, e o primeiro empréstimo do Tlter do BCE na quinta-feira, uma nova indicação negativa chega aos mercados: o índice Zew sobre a confiança do investidor alemão cai em setembro – O dólar se fortalece ligeiramente em relação ao euro a 1,293 – Spreads em alta, os bancos sofrem.

Confiança alemã cai, mercados de ações caem

A CONFIANÇA DO ALEMÃO CAI, SACOS EM DEPRESSÃO. BAIXOS BANCOS E UTILITÁRIOS. PARADAS FINMECCANICA 

A confiança alemã cai. O índice Zew caiu para 25,4 de 44,3 em agosto. Aguardando as decisões da Fed, que reunirá a partir desta noite, e o primeiro empréstimo Tltro do BCE na quinta-feira, chega assim aos mercados um novo indício negativo. Foi assim que as bolsas europeias caíram: o índice FtseMib caiu 0,59% para 20.728. As restantes bolsas europeias também caíram com Frankfurt a perder 0,42%, Paris -0,52% e Londres -0,48%. Madri -0,56%. O efeito das novas estimativas da OCDE e S&P que mostram que a Itália já está em recessão ainda pesa sobre o Milan. A pressão sobre os títulos do governo aumenta com o rendimento do BTP subindo para 2,48%, o spread subindo 5 pontos para 144 pontos.

O dólar se fortaleceu ligeiramente em relação ao euro para 1,293, de 1,296 no fechamento de sexta-feira. A queda do petróleo continua com o Brent sendo negociado a 96,5 dólares o barril -0,3%. Os principais bancos estão em baixa: Unicredit -0,6%, Intesa -1,4%. O instituto planeja um acordo com o grupo norte-americano Neuberger Berman, especializado em gestão. O sócio norte-americano deverá adquirir participações em alguns fundos do grupo italiano com um investimento na ordem dos 100 milhões. Os dois sócios deverão então constituir uma joint venture para fundir ativos de cerca de 550 milhões. Monte Paschi -2,4%, também fraco devido à publicação de um estudo do Mediobanca segundo o qual o grupo italiano poderá encontrar dificuldades no teste de esforço que está a ser realizado pelo BCE. Vendas geridas também: Azimut perde 3,7%, rebaixada pela Equita. Mediolano -1,8%. 

Revés da Finmeccanica, com queda de 2,2%. O CEO Mauro Moretti disse que o grupo recebeu quatro ofertas não vinculativas para Ansaldo Sts e Ansaldo Breda. chegaram do consórcio chinês Crn Insigma, da japonesa Hitachi, da espanhola Caf e da francesa Thales. Os analistas do Banca Akros sublinham que é positiva a confirmação de que Thales e Caf também estão no páreo, embora considerem que o grupo espanhol Caf é demasiado pequeno para fazer uma proposta pelas duas empresas e provavelmente só está interessado em Ansaldo Breda. A subsidiária AnsaldoSts também diminuiu -0,8%.

Ainda em baixa StM -1,5% e Fiat -1%. Telecom Itália -2%. Novidades do front brasileiro: trata-se de uma possível integração entre Oi e Tim Brasil, caso não se concretize uma superoferta pela subsidiária carioca do grupo italiano. A Eni está finalmente positiva +0,3%, que finalmente se recupera após sete sessões consecutivas de queda. Entre as ações de luxo, a Yoox cai, com queda de 6% após o alerta de lucro da inglesa Asos que atua no mesmo ramo da empresa italiana (venda online de roupas e acessórios de luxo).

Entre as ações menores, Falck Renewables, um grupo ativo na produção de energia de fontes renováveis ​​na Itália e no exterior, subiu 0,5%. O grupo concluiu a aquisição da totalidade do capital social do Grupo Vector Cuatro, Enel -1% e Enel Green Power -0,8%. Iren +0,6%: o Ministério do Desenvolvimento Econômico reconheceu o terminal flutuante de regaseificação Ogt (controlado em conjunto com a E.On) como uma infraestrutura estratégica que lhe dá direito ao reconhecimento tarifário mesmo em caso de falhas de tanques. Falck Renewables, +0,5%. O grupo concluiu a aquisição da totalidade do capital do Grupo Vector Cuatro. Finalmente Buzzi adquiriu 100% da Uralcement da Lafarge. A Kepler estimou o EBITDA da nova aquisição em 20 milhões com uma relação valor da empresa/EBITDA de 6 vezes. 

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