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Coffee, Starbucks abre uma megaloja no coração de Milão

Em 6 de setembro, a gigante de Seattle inaugura o maior café da Europa na Piazza Cordusio, em Milão: um espaço de varejo de 3,200 metros quadrados em vários andares – também oferecerá doces e pães assados ​​no local pelo mestre artesão Rocco Princi.

Coffee, Starbucks abre uma megaloja no coração de Milão

Será a maior loja da Europa e sobretudo a primeira torrefadora (ou seja, o café será torrado diretamente na estrutura) do Velho Continente e a quinta do mundo. 6 de setembro Starbucks chega à Itália e o faz em grande estilo, inaugurando uma em Milão espaço comercial de 3.200 metros quadrados, em vários andares, na Piazza Cordusio, no coração da cidade, no histórico Palazzo delle Poste do século XX. Depois de tantos anos de espera, chega ao país do café expresso a cafeteria mais famosa do mundo: a mais distante, conceitualmente, da canecas servidos pela Starbucks, mas as duas correntes de pensamento tentarão coexistir, focando nos muitos turistas e no desejo de novidade dos italianos. Até porque a nova loja foi pensada especificamente para o cliente local, apostando na tradição da experiência do café em Itália.

Na verdade, ainda assim haverá um pouco da Itália: a megaloja também oferecerá bolos e pães assados ​​no local pelo mestre artesão Rocco Princi, uma marca bem conhecida dos milaneses e parceira exclusiva da Starbucks para todas as novas torrefações globais. A inauguração também será em grande estilo: para revelar sua primeira joia no belo país, a gigante de Seattle organizou uma sugestiva festa ao ar livre na Piazza Cordusio para a noite de quinta-feira, sob o patrocínio da Prefeitura de Milão. A noite será dividida em duas partes: no início, nos telões montados para a ocasião, será transmitida uma espécie de filme que retraçará o história de amor entre Milão e Howard Schultz, o fundador da Starbucks que sempre foi apaixonado pela cidade milanesa, onde – pelo menos é o que diz – teve a intuição de fundar a sua “Sereia”.

Já o segundo tempo será dedicado à música e à dança com a praça - para a ocasião fechada para táxis e transporte público - que se transformará em teatro ao ar livre para receber o espetáculo de ninguém menos que os bailarinos da Academia do Scala. Terminada a festa, 1.200 pessoas - a convite - entrarão pela primeira vez no espaço, que a partir do dia seguinte, sexta-feira, 7 de setembro, abrirá oficialmente as portas ao público. E a história de amor entre Schultz e Milan parece decididamente destinada a continuar, tanto que A Starbucks já tem novas aberturas em mente sob a Madonnina. A torrefação permanecerá apenas a da Piazza Cordusio e será administrada diretamente pela Starbucks, enquanto as cafeterias serão abertas pela concessionária Percassi: a primeira já está em construção na região de Garibaldi. Ao todo, o idílio Starbucks-Milão renderá 350 empregos na cidade.

A abertura do primeiro escritório italiano e a sugestiva festa que o acompanhará também é uma forte operação de imagem em um momento difícil para a Starbucks. Será por uma espécie de "maldição de Seattle", diante das constantes críticas que há algum tempo se abatem sobre a Amazônia, fundada também na cidade do extremo noroeste dos Estados, mas recentemente a gigante do café, que com sua 28 lojas espalhadas pelo mundo passa por ser uma multinacional legal, gay-friendly e ambientalmente consciente, acabou na mira da televisão pública suíça. O documentário "Starbucks sem filtro, nos bastidores do café" lança uma sombra especialmente sobre o tratamento de seus 350 funcionários, que constantemente sentiriam a respiração da alta administração.

Os funcionários da Starbucks em todo o mundo são de fato tratados, com todo o significado negativo do termo, como parceiros, quase acionistas: a propriedade os força continuamente a melhorar os resultados e compará-los diariamente com os dos últimos 12 meses. Usando uma câmera escondida, em um clube parisiense, a Swiss TV, por exemplo, imortalizou o diretor explicando a um novo contratado que “temos que atender o cliente em menos de 3 minutos. Temos que ser um pouco como robôs”. Sem falar que quem trabalha em um Starbucks também tem que cuidar da sua própria casa. E isso não é tudo: apesar da declarada verve ecológica do patrono Schultz, que declarou que quer eliminar canudos de plástico em suas dependências até 2020, o relatório também revelou que os 4 bilhões de copos que vende a cada ano não são biodegradáveis. O desembarque em Milão pode ser uma oportunidade para uma política mais coerente?

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