Segunda-feira negra para as bolsas europeias que operam no vermelho escuro a meio do dia, sobrecarregadas por três preocupações que não deixam saída a nenhum mercado do velho continente. A primeira vem dos Estados Unidos, onde o senador democrata Joe Manchin anunciou seu não ao plano de infra-estrutura maxi no valor de 2 trilhões de dólares desejado pelo presidente Biden. Um voto contrário anula qualquer possibilidade de aprovação de uma lei que muitos consideraram essencial para apoiar a recuperação econômica dos Estados Unidos.
Entretanto, do outro lado do mundo, o banco central chinês decidiu cortar a "prime rate do empréstimo", entre as taxas preferenciais oferecidas pelos bancos comerciais aos clientes e uma referência para as taxas aplicadas a outros empréstimos: a LPR a um ano passa de 3,85% para 3,80%, enquanto o de 5 anos permanece inalterado em 4,65%. Para completar o cenário, há os já tradicionais temores sobre a disseminação da variante Omicron na Europa, com infecções que na Itália aumentaram 40% em uma semana e podem levar o governo a lançar um novo aperto para o ano novo.
Nesse contexto, Piazza Affari perde mais de 2%, mal ficando acima dos 26 pontos. Vendas fortes também Frankfurt (-1,9%), enquanto Paris, Madri, Amsterdã e Londres eles rendem pouco mais de 1%.
No Ftse Mib eles viajam apenas acima da paridade Diasorina (+0,76%), que após a queda de sexta-feira tenta levantar a cabeça novamente, e Prysmian (+0,16%). As outras 38 ações com maior capitalização estão em vermelho escuro. O setor bancário está ruim, com Mediobanca (-3,28%), banco de bpm, (-3,23%), Unicredit (-1,92%) e Intesa (-1,75%), enquanto fora da lista principal MPs caiu 3,36% após a apresentação do novo plano industrial que prevê o aumento de capital a realizar em 2,5 mil milhões até 2022.
A pior manchete do dia é Nexi (-3,47%), vendas também na indústria: Atlantia, Stellantis, Leonardo e Exor registou decréscimos na ordem dos 3%. Também em vermelho Telecom Itália (-1,66%) após a saída de Gubitosi, e as petrolíferas (Eni e Saipem ambos a -2,8%) sobre os quais pesa o baque do ouro negro, com o Brent que viaja a 71,33 dólares o barril (-2,97%).
Até 131 pontos lo propagação, enquanto a yield italiana a 1,96 anos sobe 0,934% para XNUMX%.