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Bolsas de valores flutuam entre paradas no Brexit, Trump e o referendo

A Piazza Affari fechou em baixa (-0,33%) mais um dia dominado pelo nervosismo e volatilidade nos mercados – as façanhas de Stefanel (+19%) e o crash da Sole 24 Ore (-9%) – Vendas na Brembo, Ubi, Exor, Snam e Campari – Em andamento Luxottica, Intesa Azimut, Poste e Unipol.

Bolsas de valores flutuam entre paradas no Brexit, Trump e o referendo

Brexit ou não Brexit? Após a decisão do Tribunal Superior de Londres de adiar a escolha para o parlamentoA pergunta de hoje é assim. Uma dúvida hamlética que se soma às tantas que mantêm os mercados no fio da navalha, das eleições americanas ao referendo constitucional italiano, das escolhas do Fed às do BCE.

As bolsas de valores estão tendo um dia nervoso hoje. Na Europa, Milão fecha em -0,33%, Frankfurt -0,43%. Logo abaixo da paridade de Paris, -0,07%. Londres está piorando, -0,80%, após as notícias do dia. Por contraste a libra se valoriza frente ao dólar, diante de uma possível reabertura dos jogos. Até Wall Street abre timidamente e após tentativa de rebote, as três principais listas vão para o vermelho. O sentimento geral permanece cauteloso para as eleições presidenciais da próxima semana. Trump ou Clinton? Algumas pesquisas mostram os dois candidatos empatados, enquanto o peso mexicano, uma espécie de barômetro do clima eleitoral, está em queda em relação ao dólar, portanto desfavorável a Hillary. O medo chama-se Donald, mesmo para o setor de luxo. Se ele vencer, dizem os especialistas do Exane Bnp Paribas, o dólar cairia devido à abordagem protecionista do candidato e haveria pressão para baixo nos preços dos bens de luxo nos Estados Unidos. Entre as ações, o Facebook sofre, apesar de um trimestre brilhante, porque espera uma queda na publicidade em 2017.

Os bancos continuam fracos no Ftse Mib, com exceção do Intesa Sanpaolo que marca +1,19%. O Bpm e BP viajam cerca de meio ponto abaixo da paridade. Para Unicrédito -0,09%, em dia flutuante. Segundo informações da imprensa, ele pensa em reduzir a diretoria para tornar mais efetiva a atuação do conselho. 

A Mps perde quase um ponto (-0,94%), o que no relatório da assembleia de accionistas para o aumento de capital põe em causa o referendo e a "substancial indisposição manifestada pelos investidores institucionais em tomar importantes decisões de investimento relativas a empresas italianas antes de conhecer o resultado do referendo constitucional”. Ruim Ubi Banca -2,62%.

Brembo caiu -2,36%; na frente oposta Luxottica +2,96%. A Mediaset caiu 1,61%, enquanto se aproxima a audiência de 8 de novembro para a apreensão de 3,5% da Vivendi, após o rompimento com os franceses na Premium. Também na casa de Berlusconi, na sequência da decisão do BCE, estão suspensos os direitos de voto da Fininvest sobre 20,1% da Mediolanum (+0,91%).

Fora da lista principal, após o colapso de ontem, brilha Stefanel (+19,05%), que hoje interpôs o recurso de composição no tribunal de Treviso; baque para o Sole 24 horas (-9,09%).

Euro pouco movimentado, petróleo abaixo de 45 dólares o barril em NY, ouro em alta como ativo porto seguro. O spread do BTP sobre o alemão de XNUMX anos diminui (-0.45%), mas a pressão teutônica sobre Draghi continua: segundo o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, o BCE 'chegou ao limite de suas possibilidades' em termos de política monetária. Hoje o BCE, no seu boletim, confirma “uma recuperação moderada mas constante da economia da zona euro e um aumento gradual da inflação”.

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