O precipício fiscal continua a ser o cume mais importante do qual os mercados podem se consolar ou desanimar. Hoje, vence o otimismo, e os mercados asiáticos, como os futuros dos europeus ou americanos, confiam em um acordo sobre como evitar esse precipício repentino. Um acordo que poderia consistir em uma transformação: transformar o abismo em suave ladeira, no sentido de desencadear cortes de gastos e aumentos de impostos (ligados ao desaparecimento dos cortes de impostos anteriores) gradativamente, espalhando-os por um determinado número de anos.
Enquanto isso, o euro permanece pouco abaixo de 1,30 e o petróleo, após três dias fracos, dá sinais de recuperação, assim como os preços de outras matérias-primas. Uma pesquisa periódica sobre a opinião dos investidores internacionais sobre o estado e as perspectivas da economia mundial tem dado sinais animadores: quem vê estabilidade ou melhorias aumentou de meio a dois terços, e o país com melhores perspectivas continua sendo a América.