Ainda um dia ensolarado para as ações do mercado de ações Gravação, que ganhou 3,8% a meio da sessão, para 42,46 euros (depois dos 2,6% alcançados na quinta-feira). As ações do grupo farmacêutico marcam uma das melhores altas no Ftse Mib, que nos mesmos minutos viaja positivo em 0,5 pontos percentuais. Na média do último mês, Recordati ganha 13,6%.
A divulgação dos dados do primeiro trimestre e a confirmação das metas orçamentárias para 2020 desencadearam a última chuva de compras no estoque.
Em detalhe, a Recordati fechou período de janeiro a março com receita líquida consolidada para 429,2 milhões, um aumento de 12,1% em uma base anual. Há também uma melhora acentuada naEbitda (+20,1%, para 172,9 milhões), olucro operacional (+17,8%, para 148,4 milhões) e oResultado líquido (+20,7%, para 111,2 milhões).
em relação a estimativas sobre os números para 2020, a empresa informa que não é necessária revisão para baixo, mas "dada a situação complexa e em constante evolução, espera-se um resultado em termos de Ebitda e lucro líquido ajustado em linha com o limite inferior das projeções anunciadas em fevereiro".
Segundo Equita, o primeiro trimestre da Recordati foi positivo "a todos os níveis", ainda que "o volume de negócios tenha incluído mais 20 milhões para reposição de stocks de grossistas/farmacêuticos face à pandemia que serão reabsorvidos no segundo trimestre".
Os mesmos analistas avaliam positivamente as contas da empresa também porque entretanto os custos de investigação e desenvolvimento cresceram 20% no ano, para 35 milhões (o equivalente a 8,1% das vendas).
Equita – que avalia a Recordati comprar com um preço-alvo de 46 euros – refere ainda que a atividade de M&A não está congelada devido à pandemia: vários dossiers estão a decorrer, o que nos leva a confirmar as previsões para 2021 (que incluem novas aquisições de 90 milhões em vendas e 40 milhões de Ebit).