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Bolsa de valores, protagonistas de Mps e Eni, bancos em baixa. Milão Positivo

A Piazza Affari é a única da Europa a fechar ligeiramente em alta (+0,42%). Wall Street vacila com a incerteza do Fed, mas é impulsionada pelo aumento dos preços do petróleo e da energia. Termina um dia a duas velocidades: após o sprint inicial, o crédito diminui com Unicredit, Intesa e Popolari. Siena lidera blue chips em semana decisiva para seu resgate – Spread cai para 160 pontos

Bolsa de valores, protagonistas de Mps e Eni, bancos em baixa. Milão Positivo

A praça de Milão aguenta-se, num dia de lentidão para os mercados financeiros mundiais, enquanto o primeiro-ministro em funções, Paolo Gentiloni, sobe a Colle para escolher a reserva. O Ftse Mib fecha em +0,42%, 18.370 pontos; o spread recua 5,98% para 160,40 pontos base, rende 2,01%. Entre as protagonistas, bem ou mal, destacam-se a Eni (+3,72%), MPS (+3,69%) e Unicredit (-3,04%). 

A Piazza Affari é a melhor da Europa: Madri para em +0,18%; enquanto desliza para o vermelho Paris -0,07%; Frankfurt -0,12% e Londres -0,92%%. O euro se recupera um pouco em relação ao dólar: +0,52% e negocia a 1,06.

A cautela prevalece, no início, em Wall Street, após o oitavo recorde fechado na última sexta-feira, o melhor desde as eleições presidenciais. Há expectativa para a reunião do Fed marcada para amanhã e quarta-feira. Você aposta no aumento das taxas de juros; seria o primeiro desde dezembro de 2015

Entre os protagonistas da jornada financeira destaca-se o óleo que depois o acordo entre os países OPEP e não OPEPec assinado no fim de semana, sobe 2,69% para 55,79 dólares o barril (Brent) e 53,05 dólares para o Wti. A perspectiva de nações como Rússia, Omã e Azerbaijão cortarem sua produção em 558.000 bpd e se juntarem aos cortes de 1,2 milhão de bpd dos países da OPEP eleva os preços do petróleo. Um ponto de inflexão, mas que não impede, por enquanto, a hemorragia de petrodólares dos mercados de ações e títulos, ao menos segundo a empresa de pesquisas eVestment. Com efeito, nos primeiros três meses deste ano os fundos soberanos teriam resgatado 38 mil milhões de dólares aos gestores de ativos, enquanto em 2015 as saídas teriam sido de 44 mil milhões. Originalmente, os preços do petróleo bruto caíram para 27 dólares o barril em janeiro passado e voltaram a subir para cerca de 56 dólares. Porém, segundo os pesquisadores, ainda não basta, para conter a fuga de capitais, as cotações devem tomar outro rumo.  

Enquanto isso, eles brilham na Bolsa de Valores de Milão Eni +3,72%, Tenaris +2,72% e Saipem +2,92%. O cachorro de seis patas também galopa pelo acordo com o grupo russo Rosneft para vender 30% da concessão de Shorouk, no offshore do Egito. Valor $ 1,125 bilhão mais reembolso proporcional de $ 450 milhões de investimentos já realizados. A ação fechou em 14,78 euros.   

O setor bancário é volátil, onde se destaca MPs +3,69%, tentando se recuperar do acidente de sexta-feira. Enquanto isso, o conselho se reunirá na quarta-feira para reabrir a conversão de títulos subordinados, envolvendo também pequenos poupadores e, assim, evitar a intervenção do Tesouro. O lançamento da operação pode ocorrer na quinta-feira. Ubi +1,26%, na expectativa da compra dos três Good Banks (Etruria, Marche e Carichieti). O Fundo Atlante poderá apresentar dentro de dias uma oferta de 2,3 mil milhões pelos empréstimos malparados das três instituições, cumprindo os pedidos obrigatórios colocados pela instituição liderada por Victor Massiah para levar a cabo a operação. Por outro lado, o Unicredit despenca, -3,04%, na pendência da apresentação do novo plano industrial amanhã em Londres. Nesse ínterim, o instituto concluiu a venda da Pioneer para a Amundi, pelo contravalor de 3,5 bilhões

bem afinado A FCA, +1,07%, que, segundo rumores, apresentará um novo veículo totalmente elétrico no Consumer Electronic Show (Ces), em Las Vegas. Fora do salto da cesta principal de Trevi (+12,3%) que, por meio de sua subsidiária Drillmec, conquistou alguns contratos na América Latina e Oriente Médio no valor total de 160 milhões de dólares, para obras no setor de petróleo e gás.

Dia ruim para Buzzi, -2,31%; Italgás -2,61%.

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